A CPMI do INSS concluiu o ano de 2025 com um total de 29 reuniões, investigando fraudes que afetaram aposentados. O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL), autor da criação da comissão e membro titular, acompanhou de perto as apurações que resultaram na prisão de figuras como o lobista conhecido como “Careca do INSS”, o empresário Maurício Camisotti, o ex-procurador-geral do INSS Virgílio Antônio e a empresária Thaisa Hoffman. Segundo a Polícia Federal, o casal desistiu da compra de um imóvel de R$ 28 milhões no dia da operação.
Durante os trabalhos, a comissão aprovou requerimentos solicitando a prisão de mais de 20 pessoas, incluindo o advogado Nelson Wilians e o presidente da Conafer, Carlos Lopes. Parte dos detidos em flagrante acabou sendo liberada mediante pagamento de fiança.
Apesar dos avanços, Coronel Chrisóstomo afirmou que a CPMI poderia ter ido mais longe. Ele destacou que votações bloquearam convocações de pessoas já mencionadas em denúncias, como Frei Chico, Lulinha e dirigentes do Sindnapi, além de não terem avançado pedidos para ouvir o ministro da AGU, Jorge Messias, citado por suposto conhecimento prévio de irregularidades.
O deputado sinalizou que a oposição seguirá apresentando novos requerimentos em 2026 para retomar convocações que foram barradas neste ano.
Ao final do ciclo anual, a CPMI do INSS fechou 2025 com relatórios parciais, mantendo a previsão de continuidade dos trabalhos no próximo período legislativo.







































