A Assembleia Legislativa de Rondônia realizou nesta terça-feira (9), nas escadarias do prédio, o movimento “Por todas que não voltaram”, organizado pela Procuradoria Especial da Mulher. O ato, conduzido no formato de flash mob, foi marcado por um gesto coletivo de luto e pedido de justiça, reunindo servidores, autoridades e cidadãos.
Ieda Chaves reforça importância do enfrentamento
Durante o evento, a deputada estadual e procuradora especial da Mulher, Ieda Chaves (União Brasil), afirmou que o ato simboliza o compromisso institucional de proteger vidas e enfrentar a violência.
“Não é um simples ato, é um grito coletivo, um chamado por respeito, por direitos e por justiça. Estamos aqui para lembrar que todas as mulheres que não voltaram precisam ser honradas e protegidas na nossa atuação política”, declarou.
A parlamentar reforçou que sua atuação segue focada em políticas públicas que ampliem a rede de proteção às vítimas. “Eu sigo trabalhando todos os dias para fortalecer políticas públicas, ampliar a rede de proteção e garantir que nenhuma mulher esteja sozinha”, completou.
Dados mostram cenário alarmante em Rondônia
O ato destacou números preocupantes. De acordo com o Observatório de Segurança Pública da Sesdec, Rondônia registrou 10.327 ocorrências de violência contra a mulher entre 1º de janeiro e 3 de novembro de 2025.
Segundo Ieda Chaves, cada registro representa uma vida impactada. “Esse número não é apenas uma estatística. Ele tem nome, tem rosto, tem dor. Cada registro representa uma mulher que precisou pedir socorro, proteção e acolhimento… e, muitas vezes, não encontrou a tempo”, afirmou.
Ato silencioso reforça mensagem final
Ao encerrar o protesto, participantes vestidos de preto e descalços uniram-se em um ato silencioso, reforçando o apelo coletivo: “Violência não é destino. Violência é crime. Nenhuma a menos!”












































