Ministros do governo federal anunciaram nesta terça-feira, dia 2 de dezembro, em Brasília, posição contrária ao parecer do deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE). O texto rejeitado trata da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, mas mantém a escala de trabalho 6×1.
O parecer do parlamentar deve ser votado na subcomissão da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, dia 3 de dezembro. Se aprovada, a matéria seguirá para discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Governo defende o fim da escala 6×1
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reafirmou a posição do governo em favor do fim da escala 6×1.
“O governo quer aqui reafirmar aos parlamentares que a nossa posição é de fim da escala 6 por 1. Nós entendemos que tem que ter qualidade de vida na vida dos trabalhadores”, afirmou a ministra à imprensa.
A ministra acrescentou que apenas a redução da jornada não é suficiente. “É necessário também que os trabalhadores tenham um tempo para resolver os seus problemas, tempo de lazer, tempo de cuidar da sua família”, disse Gleisi Hoffmann.
Posicionamento unificado no Congresso
A ministra estava acompanhada de Guilherme Boulos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Também estavam presentes o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), autor da primeira Proposta de Emenda à Constituição (PEC 221/2019) sobre o tema na Câmara, e a deputada Daiana Santos (PCdoB-RS).
“Nós fomos surpreendidos pelo relatório da subcomissão. Então, vamos seguir defendendo essa posição do fim da escala de trabalho 6×1, sem redução do salário”, declarou o ministro Guilherme Boulos.
O ministro destacou ainda que a pauta é aprovada por mais de 70% da população brasileira. A mobilização será no Parlamento, na sociedade e nas ruas, buscando dialogar com o conjunto dos parlamentares.










































