O advogado e pré-candidato ao Governo de Rondônia Samuel Costa fez críticas ao atual cenário do campo progressista ao analisar a articulação da Caminhada da Esperança. Segundo ele, sem mudanças profundas em métodos, estratégias e lideranças, o grupo pode repetir o fraco desempenho de eleições anteriores e colocar em risco a reeleição do senador Confúcio Moura.
Costa afirmou que o movimento precisa adotar decisões mais pragmáticas e superar disputas internas. “Se não houver lucidez, o campo progressista terá, mais uma vez, um desempenho pífio em 2026. Até a reeleição do senador Confúcio Moura estará comprometida”, disse.
Críticas à falta de unidade
O pré-candidato destacou que a única postura considerada madura dentro do bloco veio da ex-senadora Fátima Cleide, que reforçou a necessidade de ampliar a representação dos trabalhadores na Assembleia Legislativa. Para Costa, parte das lideranças segue focada em discursos voltados apenas ao próprio grupo, sem avançar em ações concretas.
Desempenho de 2024 usado como alerta
Ele também lembrou o resultado das eleições de 2024 em Porto Velho. De acordo com Costa, o investimento superior a R$ 6 milhões nas candidaturas de Célio Lopes e Euma Tourinho não foi suficiente para garantir a eleição de um vereador.
Segundo ele, a REDE teve desempenho proporcional superior mesmo com poucos recursos. “Faltou muito pouco para elegermos um vereador. O segredo é renovação, gente nova, visão inovadora”, afirmou.
Preocupação com 2026
Costa alertou que, sem definição de rumos e disposição para mudanças internas, a Caminhada da Esperança pode repetir erros passados. “Se continuarem presos à vaidade, não iremos eleger um único deputado federal e a disputa na ALE/RO será outra tragédia”, disse.
Desgaste interno e mudanças partidárias
O pré-candidato também avaliou que Célio Lopes e Euma Tourinho devem migrar para partidos de direita nos próximos dias, o que, segundo ele, reforça que os investimentos de 2024 foram mal direcionados. Costa citou ainda tensões internas que afetam sua pré-candidatura ao governo.
As declarações repercutiram entre lideranças regionais e reforçam o clima de cobrança por reorganização no campo progressista, que tenta construir um projeto político mais competitivo para 2026.







































