O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, 1º de dezembro, que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e general Augusto Heleno seja submetido a uma perícia médica completa. O laudo deverá ser elaborado por peritos da Polícia Federal (PF) no prazo de 15 dias.
Condenado a 21 anos de prisão pela trama golpista, o General Heleno, de 78 anos, está preso desde 25 de novembro em uma sala do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília.
Perícia visa esclarecer diagnóstico de Alzheimer
A decisão de Moraes ocorre em meio a uma controvérsia sobre a data do diagnóstico de Alzheimer do militar. O general teria relatado o início do problema cognitivo em 2018 durante o exame de corpo de delito. No entanto, sua defesa nega esta data, afirmando que o diagnóstico foi feito no início de 2025.
A questão da saúde do general veio à tona após a defesa solicitar que o militar cumpra prisão domiciliar humanitária, alegando a idade avançada e graves problemas de saúde.
Moraes determinou que a perícia da PF realize uma “avaliação clínica completa, inclusive o histórico médico, exames e avaliações de laboratório, como a função tireoidiana e níveis de vitamina B12, neurológicos e neuropsicológicas, incluindo, se necessário for, exames de imagem como ressonância magnética e PET”.
O ministro solicitou que a defesa esclarecesse as condições de saúde de Heleno no último sábado (29), pois os advogados não haviam informado sobre o quadro de Alzheimer durante a tramitação do processo da trama golpista. Caberá a Alexandre de Moraes autorizar ou não o pedido de prisão domiciliar.












































