A entrada da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Distrito Federal se tornou palco de atos de manifestantes contrários e favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro, preso preventivamente na manhã deste sábado (22). Os grupos ocupam lados opostos da rua.
Enquanto os manifestantes contrários ao ex-presidente cantam e celebram a prisão com buzinaços e comemorações, como o estouro de uma garrafa de champanhe, os favoráveis se posicionam em apoio a Bolsonaro. Logo cedo, o músico Fabiano Trompetista tocou a marcha fúnebre no local.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compareceu ao local e classificou a detenção como uma “perseguição política absurda e inconstitucional”.
Motivos da Prisão e Próximos Passos
A prisão preventiva foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi motivada pela convocação de uma vigília nas proximidades da residência do ex-presidente, que, segundo Moraes, poderia causar tumulto e facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.
O ministro também afirmou que foi constatada, na madrugada, a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro.
O ex-presidente foi levado para a PF e, no local, recebeu remédios e visita médica autorizada pelo STF. A audiência de custódia do ex-presidente está agendada para este domingo (23). A defesa afirmou que irá recorrer da decisão.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto por descumprimento de medidas cautelares e foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista.











































