O ministro do Turismo, Celso Sabino, disse nesta segunda-feira (17) que as críticas direcionadas à organização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre em Belém, são resultado da que chamou de “síndrome de vira-lata”.
A expressão, popularmente usada no Brasil, refere-se ao complexo de inferioridade ou à tendência de brasileiros de desvalorizarem o que é nacional e valorizarem exageradamente o que é estrangeiro.
“Tudo deve funcionar lá fora, tudo é bom lá fora, tudo o que presta tem que ser lá fora. Quando é aqui dentro, a gente tem que ficar criticando e encontrando defeito. O fato é que essa COP, inclusive, está melhor que as COPs anteriores”, criticou o ministro.
O Desafio de Belém
Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Sabino ressaltou o ineditismo da COP30 por ser realizada em Belém, cidade que fica na porta da principal floresta tropical do planeta.
O ministro destacou que a cidade possui peculiaridades inerentes à floresta tropical, como alta temperatura e umidade, além de um nível de desenvolvimento ainda em progresso. Segundo ele, este é exatamente o desafio que o mundo precisa enfrentar:
Manter as florestas em pé;
Garantir às pessoas que vivem na floresta perspectivas de desenvolvimento financeiro, econômico, intelectual e político.
Sabino também fez questão de mencionar que as obras de infraestrutura para o evento foram entregues no prazo e que houve uma redução no preço das hospedagens na capital paraense.









































