A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, representou o Brasil nesta sexta-feira (31), durante a Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho para o Empoderamento das Mulheres (WEWG) do G20, realizada em Joanesburgo, África do Sul. Em seu discurso, ela reafirmou que a igualdade de gênero é uma pauta inegociável para o Governo Federal.
“O Brasil se mantém firme ao declarar que a igualdade de gênero é inegociável e que os direitos das mulheres não recuarão um único passo”, afirmou Márcia Lopes, durante o painel “Chamado à Ação pela Inclusão Financeira das Mulheres”.
A ministra destacou que o diálogo é o melhor caminho para a construção de políticas públicas eficazes, com foco na inclusão financeira e no enfrentamento da violência de gênero.
“Compartilhamos preocupações comuns e buscamos enfrentar a violência contra as mulheres, garantir a inclusão financeira e construir sociedades do cuidado, dando tempo e oportunidades às mulheres”, ressaltou.
Brasil e o protagonismo no G20 Mulheres
Criado em 2023, durante a presidência da Índia, o Grupo de Trabalho sobre Empoderamento de Mulheres (WEWG) tem sido um espaço de articulação global em prol da equidade.
O Brasil, que presidiu o G20 em 2024, deu continuidade aos compromissos e debates, fortalecendo a presença feminina em agendas internacionais.
Márcia Lopes reafirmou que o país seguirá atuando ativamente para ampliar conquistas e garantir a participação das mulheres em todas as esferas sociais e econômicas.
“Seguiremos com confiança e altas expectativas em relação às próximas presidências. Confiamos que continuarão a construir esse caminho coletivo em direção à igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres em toda a sua diversidade”, afirmou.
Prioridades do G20 Mulheres
Durante o encontro, a presidência da África do Sul definiu três prioridades centrais para o grupo:
- Economia do Cuidado – reconhecer, reduzir e redistribuir o trabalho de cuidado não remunerado.
- Inclusão Financeira das Mulheres – ampliar o acesso a crédito, terras e serviços financeiros.
- Enfrentamento da Violência de Gênero – consolidar políticas integradas e promover a masculinidade positiva.
Essas diretrizes reforçam a necessidade de compromisso global com a equidade de gênero, com o Brasil assumindo papel de destaque no fortalecimento de políticas públicas e na defesa dos direitos das mulheres.









































