Durante 203 anos, ou seja, desde o Império, o Brasil se caracterizou por ser um país de anistias. Foram 48 até agora e, quando decretadas, tiveram como mote principal pacificar forças políticas em confronto. Pela primeira vez na história, um grupo não aceita a anistia, porque ela beneficia adversários. Portanto, não quer a pacificação. A primeira anistia aconteceu em 1822, logo após a Independência. Desde 1945, nos tempos de Getúlio, quase 40 mil brasileiros foram anistiados e os atos foram reconhecidos pelo Ministério dos Direitos Humanos. Só agora não pode, porque, ao que parece, a meta é vingança, não conciliação.
Ressurgido das cinzas, o ex-presidente Michel Temer (o que indicou Alexandre de Moraes para o STF) entra no jogo, concordando com parte dos envolvidos no caso, em que não se deve anistiar os condenados pelo 8 de Janeiro, mas apenas aceitar diminuir suas penas. Um exercício de futurologia: a pena de Jair Bolsonaro, de 27 anos e meio, poderia cair, por exemplo, sendo otimista, para 15 anos. Cumpriria uma pena por crimes que não cometeu. A mulher do batom, condenada a 14 anos, poderia (é apenas uma suposição), pela bondade da alternativa proposta por Temer e um grupo do Centrão, a pagar, vamos dizer, uns sete anos de cadeia. Todos os condenados por um golpe que não houve, receberiam as bençãos do STF para reduzir suas penas. Mas anistia, nada disso!
Com a intervenção de Temer, pelo menos dois ministros (o mais algoz de todos, Alexandre de Moraes e o decano Gilmar Mendes), já concordaram com a redução de pena, mas jamais com a anistia. Os assassinos, os assaltantes de bancos, os que faziam parte da guerrilha dos tempos da ditadura militar e os torturadores, todos tiveram direito ao benefício. Mas os bolsonaristas não! Estes são criminosos imperdoáveis, porque tiveram a coragem de combater a esquerda e defender um governo que não fosse socialista para seu país.
A questão, como está colocada, é cada vez mais complexa e tende a criar um confronto muito sério (o mais sério de todos) entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Alguns ministros já deixaram claro que a decretação da anistia será considerada inconstitucional pelo STF, mesmo que em casos muito mais graves (como os crimes hediondos dos tempos dos governos militares), o próprio Tribunal tenha chancelado os acordos. A questão é que o atual governo e seus seguidores, assim como seus fãs, a maioria dos ministros do Supremo, não aceitam que adversários políticos sejam anistiados, mesmo que não tenham cometido crimes que merecessem penas tão absurdas. O caso ainda vai causar muitos danos ao nosso Brasil, porque, ao que parece, não haverá mesmo paz e nem conciliação.
SURPRESA: PREFEITO DA CIDADE DOS TRÊS GOVERNADORES DIZ QUE ROCHA É O QUE MAIS AJUDOU ROLIM DE MOURA
Foi uma semana de múltiplas atividades, mas também de resultados bastante positivos para o governador Marcos Rocha. Ele andou pelo interior, novamente entregando obras e convivendo com autoridades e com o povo e, na sexta-feira, pela manhã e à tarde, ainda entregou centenas de certificados de propriedades a moradores da Capital, no grande programa de regularização fundiária liderado pelo secretário Davi Inácio, da Sepat. Uma das obras entregues foi em Buritis, com o novo Corpo de Bombeiros. Mas, um dos principais eventos, aconteceu em Rolim de Moura.
Na cidade dos três governadores (Valdir Raupp, Ivo Cassol e João Cahulla), o prefeito Aldo Júlio, num vídeo divulgado pelas redes sociais, afirmou que Marcos Rocha “foi o Governador que mais investiu na nossa cidade e na nossa região!”. A frase, surpreendente e efusiva, foi dita na gravação, junto com Rocha, ambos embaixo do novo pórtico de entrada da cidade, uma das obras entregues pelo Esta, junto com quilômetros de asfalto e várias obras em escolas e bairro, além de iluminação LED. A homenagem do Prefeito ao Governador, certamente causou grande repercussão, com a comparação feita com outros comandantes do Estado, que são oriundos da cidade.
Já na sexta pela manhã, Rocha comandou a entrega de certificados de propriedades a grande número de moradores do bairro Três Marias. À tarde, no colégio Major Guapindaia, acompanhado por Davi Inácio; pelo desembargador Gilberto Barbosa; secretários, autoridades e presença de grande público, ocorreu outro evento, para consolidar ainda mais o programa de regularização fundiária. Emoção, lágrimas e agradecimentos de pessoas que esperavam seus documentos até há 40 anos, foram a tônica do encontro de Rocha com a comunidade.
ELEITORADO DA CAPITAL APONTA: PESQUISA PARANÁ CONFIRMA FERNANDO MÁXIMO À FRENTE PARA O GOVERNO
Um dos únicos institutos de pesquisa que ainda mantém alguma credibilidade, o Paraná foi contratado pelo Portal Rondovisão, para uma completa pesquisa de intenções de votos dos porto-velhenses, em relação à disputa do Governo do Estado, no ano que vem. É importante reafirmar que a pesquisa foi realizada apenas em Porto Velho. Foram ouvidos 620 eleitores e, no geral, os números mantêm o deputado federal Fernando Máximo à frente dos demais concorrentes, repetindo o que se registrou em pesquisas anteriores. Perto dele está o ex-prefeito Hildon Chaves.
Na pesquisa estimulada, com opções de nomes de possíveis candidatos, o primeiro colocado é o deputado federal. Num dos cenários, Fernando Máximo, teve 40,2% das intenções de voto; Hildon Chaves, com 29,8%; Confúcio Moura, com 11,5%; Sérgio Gonçalves 3,4%; Samuel Costa 2,6%, e Adaílton Fúria, 1,3%. Caso entrasse na disputa, o senador Marcos Rogério, num outro cenário, ficaria em terceiro na Capital, atrás de Máximo e Hildon.
Há vários cenários, em alguns dos quais Fernando Máximo não está entre os concorrentes. Nesta situação, Hildon fica à frente dos demais concorrentes. A pesquisa é longa e tem vários números e informações importantes, que dão uma clareza da situação de como seria o voto do eleitor da Porto Velho, neste momento. Para ver toda a pesquisa da Paraná, acesso o link Eleições 2026: Confira a preferência do eleitorado porto-velhense na corrida pelo Governo do Estado de RO.
COM APOIO DE CONFÚCIO, PORTO VELHO RECEBE 200 MILHÕES DE REAIS PARA OBRAS DE DRENAGEM E COMBATE ÀS ALAGAÇÕES
Porto Velho recebeu grandes notícias nesta semana. O prefeito Léo Moraes, num vídeo gravado ao lado de Confúcio Moura, confirmou que o senador conseguiu a liberação de 90 milhões de reais de emendas dele, para obras de saneamento e infraestrutura na Capital dos rondonienses. Mas não parou por aí. Agora com apoio de Confúcio, outros 110 milhões de reais serão encaminhados para o s cofres municipais, todo o dinheiro também para drenagem e combate às cheias, um dos mais graves problemas da cidade. A parceria do ex-governador e hoje senador foi destacada por Moraes como da maior importância para que a Capital consiga combater uma das suas mais graves deficiências.
Do total dos recursos, 90 milhões de reais vêm diretamente do Orçamento Geral da União (OGU), enquanto os outros R$ 110 milhões serão encaminhados em forma de financiamento do FGTS, garantindo a execução de obras que vão colocar um ponto final no transtorno dos alagamentos em diversos pontos do município, comemora o prefeito Léo Moraes.
O prefeito de Porto Velho destaca ainda, que Porto Velho tem apresentado um recorde de projetos ao governo. “Não é à toa que estamos entre as Capitais mais produtivas, quando se trata de projetos apresentados para recursos do novo PAC. Estamos empenhados nessas ações integradas para fazer da nossa capital um lugar limpo, bonito e que dá gosto de se viver”, prevê. Ele relatou ainda que sua expectativa é de que novos recursos dessa natureza cheguem até o final do ano.
BAGATTOLI TEM PROJETO QUE IMPEDE ABUSOS PRATICADOS PELO IBAMA CONTRA OS PRODUTORES RURAIS
Impedir abusos e exageros praticados pelo Ibama em toda a região. Este é o mote central do projeto de lei apresentado pelo senador Jaime Bagattoli, na Câmara Federal. Na essência, a intenção é combater os embargos gerais e preventivos determinados pelo órgão, o que causa enormes prejuízos e muitas injustiças praticadas contra os produtores e todas as famílias rurais. “O que queremos é impedir que essa prática generalizada do embargo contamine áreas que não estão envolvidas na infração ambiental. Hoje, a forma como o Ibama trabalha tem inviabilizado totalmente a renda de famílias inteiras e impedido o acesso do produtor ao crédito rural e a venda da sua produção. Uma medida injusta e cruel que precisa ser corrigida”, defende o senador.
Na prática, o PL 4554, assinado por Bagattoli, prevê que o embargo se restrinja somente à área onde ocorreu a infração ambiental, impedindo que ele atinja outras áreas do imóvel rural que não têm relação com o fato. Neste ano, mais de 800 propriedades rurais foram embargadas somente em Porto Velho, por meio de imagens de satélites, fazendo com que propriedades vizinhas também acabassem embargadas em “blocos”.
Além de impedir a generalização por parte do Ibama, o projeto de lei de Bagattoli também propõe uma notificação prévia de advertência ao produtor rural antes da aplicação do embargo preventivo, com o prazo de 30 dias para defesa. O texto prevê que esta advertência por imagem de satélite, seja acompanhada de elementos técnicos mínimos, o que não ocorre atualmente. “Fazendo desse jeito, a gente impede uma punição equivocada ao produtor até o julgamento da defesa da advertência. Assim, evitamos punir os produtores rurais antes da confirmação da prática da infração, como ocorre hoje nos embargos preventivos”, resume Bagattoli.
FIERO COMEMORA SEUS 39 ANOS, REPRESENTANDO A INDÚSTRIA, QUE JÁ SOMA 18 POR CENTO DO PIB DO ESTADO
A participação da indústria no PIB de Rondônia, que gira em torno de 18 por cento, evidencia sua relevância para a economia local e regional, papel que a FIERO representa e fortalece. A entidade, que atua para articular e apoiar o setor industrial, por meio de iniciativas voltadas à modernização e à sustentabilidade, estimulando investimentos em inovação e tecnologia, para garantir que a indústria mantenha sua presença estratégica no crescimento do Estado completou 39 anos nesta última sexta-feira.
Ao longo de sua história, a Federação trabalha para fortalecer o associativismo sindical e ampliar o setor produtivo, colaborando com a geração de emprego e renda na região. Por meio das instituições SESI, SENAI e IEL, a FIERO oferece serviços em educação básica, formação profissional, saúde e segurança no trabalho, além de inovação e capacitação empresarial. Esses recursos favorecem a sustentabilidade e competitividade da indústria local e nacional.
Segundo o presidente da entidade, Marcelo Thomé, a instituição desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e sustentável de Rondônia. “A FIERO contribui diretamente para a modernização da indústria e para a construção de uma economia alinhada à inclusão dos povos amazônicos e a conservação da floresta. O equilíbrio entre crescimento econômico e cuidado com o meio ambiente é essencial para assegurar um futuro próspero projetando Rondônia e a Amazônia como referências em práticas produtivas responsáveis”.
Thomé aproveitou a celebração de aniversário da FIERO para enaltecer a relevância do trabalho desenvolvido por aqueles que o antecederam na condução da entidade. Desde a criação da Federação, em 1986, gestores como Frederico Simon Camelo, Miguel de Souza, Júlio Augusto Miranda, Euzébio Guareschi e Denis Baú ajudaram a consolidar a representatividade da indústria em Rondônia, cada qual deixando seu legado.
SEGURANÇA DE RONDÔNIA E DA BOLÍVIA PRENDEM LÍDER DO COMANDO VERMELHO QUE VIVIA DO LADO DE LÁ DA FRONTEIRA
Um combate implacável contra as facções; várias vitórias contra o crime organizado. A polícia rondoniense tem conseguido avanços na guerra contra as organizações criminosas, inclusive com prisões de líderes do crime. Nesta semana, numa ação conjunta entre o Núcleo Integrado de Inteligência de Fronteira, da nossa Secretaria de Segurança Pública, com a Fuerza Especial de Lucha Contra el Narcotráfico (FELCN) de Riberalta, na Bolívia, foi preso Weverton Santana da Silva, o “Calango”, considerado uma das principais lideranças do Comando Vermelho no Acre. Ele estava foragido no lado de lá da fronteira.
Após a prisão do líder criminoso do Comando Vermelho, ele foi expulso do território da Bolívia e, tão logo chegou em solo brasileiro, foi entregue às autoridades competentes de fronteira e depois à Polícia Federal. Em seguida, deverá ser encaminhado à Justiça, onde se espera que ele seja mantido na prisão por longos anos. O apoio até que o bandido fosse entregue à PF foi feito pelo Batalhão de Fronteira da Polícia Militar de Rondônia.
O secretário da Segurança Pública e Cidadania, Coronel Felipe Vital, destacou que a captura de Calango, do CV, “representa avanço significativo na redução da criminalidade na fronteira e reafirma o compromisso de Rondônia em proteger seus cidadãos e apoiar o sistema de Justiça no cumprimento de mandados de prisão”. Outros líderes de organizações criminosas, estão na alça de mira das polícias rondonienses.
DELEGADO CAMARGO QUER SER SENADOR. QUAIS AS CHANCES REAIS QUE ELE TEM?
Há um novo personagem na disputa pelo Senado. Correndo por fora, mas cheio de ideias e tentando se postar como forte adversário do atual governo rondoniense, o deputado estadual Delegado Rodrigo Camargo se apresenta para a disputa, mesmo com sua base eleitoral ainda restrita, principalmente à sua cidade, Ariquemes e ainda tentando conseguir o aval do Republicanos, para ter um partido para chamar de seu e entrar na corrida. Gaúcho da fronteira (nasceu em Bagé, a apenas 40 quilômetros do Uruguai), com 44 anos recém completados, Camargo por enquanto tem pauta única: ser opositor ao Governo. E nisso está apostando todas as suas fichas.
Representante da extrema-direita (já que não existe apenas direita e nem extrema-esquerda, como nos impõe os esquerdistas) Rodrigo Camargo tem sido um deputado considerado bom de briga, por seus pares. Já estão nos anais da Assembleia seus embates duríssimos com a deputada petista Cláudia de Jesus. No último deles, Camargo conseguiu barrar uma homenagem ao Presidente Lula, proposta por Cláudia e, ainda, ele aprovou, por unanimidade, um voto de repúdio ao atual presidente da República.
Qual o potencial eleitoral de Camargo? Em 2022, ele chegou ao seu primeiro mandato como deputado, com quase 12 mil votos. Agora, está sonhando bem mais alto. Não se sabe até onde pode chegar o deputado que chegou na política regional fazendo muito barulho. Se vai manter seu projeto, conseguir partido e entrar com chances reais na corrida pelo Senado, só o futuro pode dizer.
ÁRVORES CAÍDAS: SETE MIL OCORRÊNCIAS E 900 MIL FICARAM SEM ENERGIA NO ANO PASSADO, EM RONDÔNIA
Foram mais de sete mil ocorrências envolvendo árvores caindo sobre a rede na rede elétrica, que resultaram em cerca de 900 mil clientes sem energia. Em 2025, até agosto, já foram contabilizadas aproximadamente 3.600 ocorrências, impactando outros 500 mil consumidores. Os dados da Energisa Rondônia ganham destaque neste mês em que se celebra o Dia da Árvore, neste 21 de setembro, data que reforça a importância da preservação ambiental e também da segurança da população. A distribuidora chama atenção para os riscos de plantar ou manter árvores próximas à rede elétrica, prática que pode causar acidentes e interrupções no fornecimento de energia. É importante destacar que a poda preventiva é responsabilidade das prefeituras em áreas públicas e dos proprietários em terrenos privados. Já a Energisa atua na remoção de galhos que estejam muito próximos ou em contato direto com a rede elétrica, sempre priorizando a segurança da população.
Quanto ao plantio, a escolha da espécie adequada e a manutenção da distância correta da rede elétrica são medidas essenciais para evitar que o crescimento das árvores cause problemas. Árvores de grande porte plantadas muito próximas à rede podem causar sérios danos a postes e cabos de energia, gerando riscos à segurança e interrupções no fornecimento. Para evitar acidentes, a Energisa orienta que a população nunca tente realizar podas ou colher frutos de árvores próximas à rede elétrica.
Caso seja necessário cortar galhos em contato ou muito próximos dos cabos, a empresa deve ser imediatamente comunicada. Os canais de atendimento disponíveis são: Central de Atendimento 24h: 0800 647 0120; WhatsApp Gisa: (69) 9 9358-9673; Aplicativo Energisa On (Android e iOS); Site: www.energisa.com.br .
PERGUNTINHA
O que você acha do caso dos respiradores comprados por governadores do Nordeste, que teve 48 milhões de reais pagos e nunca foram entregues, na época da pandemia, em que o então mandatário do Maranhão, Flávio Dino, foi um dos envolvidos e agora o inquérito, no STF, caiu nas mãos do ministro…Flávio Dino (segundo publicou a Revista Oeste, em 29 de maio deste ano)?