Não há mais como ignorar a série de irregularidades e ilegalidades praticadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, quando presidia o Tribunal Superior Eleitoral e, ao mesmo tempo, pelo STF, determinava investigações e penalizava qualquer pessoa, sempre do conservadorismo ou da direita, o que, só quem quer ignorar os fatos, imagina que isto não tenha influenciado no resultado da eleição presidencial de 2022. Depois se toda a série de documentos e comprovações que estão andando o mundo, com outras denúncias, cada vez mais sérias e contundentes contra Moraes, a imprensa brasileira, finalmente, ou ao menos uma parte dela, começou a divulgar os fatos quase inacreditáveis, envolvendo uma das maiores autoridades do Judiciário brasileiro, que, parece, não temia ser descoberto.
O jornal Folha de São Paulo, através de reportagens do conhecido jornalista Fábio Serapião, em parceria com o americano Green Greenwald, que tem dezenas de horas de gravações e farta documentação sobre as denúncias, (inclusive contando com o aval do ex-chefe de gabinete de Moraes, Eduardo Tagliaferro, que está exilado na Itália) começou a publicar uma série de reportagens sobre tudo o que de ilegal teria sido feito entre os anos de 2022 e 2023. Prints de conversas, documentos com timbre do STF, mas assinado por servidor do TSE; conversas, preocupações de assessores de Moraes, temendo que o assunto viesse à tona: são seis gigabites de provas, sendo divulgadas aos poucos, também pelo site aliado à Folha, o UOL e reproduzidos país afora.
Imediatamente, parte da imprensa canina, que continua cheirando o dinheiro público, ainda jorrando em seus cofres, tentou desautorizar a série de reportagens. A ministra Gleysi Hoffmann, aquela que todos adoram, publicou nas redes sociais que a Folha é bolsonarista. Esqueceu-se de que, até há pouco, a Folha era uma das maiores aliadas do governo de esquerda que ela representa. Enfim, a situação está fervendo para os lados de Moraes, atacado nos Estados Unidos e no mundo e agora também personagem denunciado por parte da mídia brasileira. Qual a saída?
A única porta que ainda pode ser fechada para a volta da verdadeira democracia, é agora a maior pauta do governo e de parte dos ministros do STF, com Alexandre de Moraes à frente: implantar a censura nas redes sociais, através de uma “regulamentação”, defendida por dez entre dez lulistas. Poderia ser o primeiro passo para o controle total da mídia e da opinião pública. Todas as outras não são saudáveis para o até agora mais poderoso ministro da história do Judiciário brasileiro, desde o fim do Império.
ECONOMIA EM ALTA, APOIO AO FUNCIONALISMO, SALTO NA AÇÃO SOCIAL: AVANÇOS DE RONDÔNIA SOB MARCOS ROCHA
Com mais de seis anos e meio de governo, dá para fazer que tipo de balanço ao menos parcial do governo Marcos Rocha? Quase desconhecido em 2018, embora um profissional muito respeitado em sua área e um nome que ficou na história no comando da Escola Tiradentes, Rocha deu um salto na vida e na carreira, escolhido a dedo para disputar o Governo por Jair Bolsonaro, um fenômeno do mundo conservador e de direita, que tomou conta do país. Rocha começou montando uma equipe completamente diferente do que se ouvia nos meios da política. Montou seu time e os resultados começaram a aparecer em seguida. Os primeiros tempos foram de ações internas, mudando estratégias, mudando estruturas e criando projetos que, com o passar dos tempos, se deram totalmente positivos.
Sessenta e oito meses depois, a economia do Estado deu um salto. Estamos explodindo em exportações. Nosso agronegócio, sempre com a parceria do Governo, atingiu novos patamares. Estamos situados como uma da unidade da Federação, com o menor número de desempregados. Nosso PIB, previsto para este ano, deve ser o dobro do PIB nacional. Criaram-se milhares de novas empresas e estamos bombando tanto com nosso café quanto na carne e no tambaqui, vendidos hoje para dezenas de países.
Com relação ao funcionalismo (já que continuamos tendo no contracheque parte vital do dinheiro que circula na nossa economia), Rocha registrou inúmeros avanços. A área mais beneficiada foi a Educação, com pagamentos milionários de direitos atrasados e vários outros benefícios. Em três anos, os professores receberam mais de 220 milhões em pecúnia e outros direitos. A segurança pública, neste contexto, também avançou muito, principalmente em relação à Polícia Militar. Outros setores foram sendo ajustados e, claro, embora ainda esteja longe do ideal, houve avanços concretos e importantes neste quesito. O mesmo se pode dizer da ação social, que sob o comando de Luana Rocha deu um salto de qualidade. Claro que ainda há problemas e desafios, mas que Rondônia deu um salto para o futuro, nestes últimos cinco anos e meio, deu sim!
FIM DO APADRINHAMENTO POLÍTICO? LÉO QUER IMPLANTAR MERITOCRACIA NA ESCOLHA DOS DIRETORES DE ESCOLAS
Depois da mudança radical na escolha dos administradores dos distritos, agora eleitos por voto direto para uma lista tríplice, do qual sairá o escolhido, o prefeito Léo Moraes prepara mais uma medida que vai surpreender, agora em relação aos diretores e diretoras de escolas municipais de Porto Velho. Já é assunto na Câmara de Vereadores que, nos próximos dias, se já não o fez, o Prefeito vai encaminhar um projeto de lei que muda todos os critérios da escolha dos novos diretores das escolas. Pela ideia relatada a este Blog por um vereador, a intenção da Prefeitura é que os candidatos a dirigir educandários da rede municipal, passem por provas e os que obtiverem as melhores notas, seriam os escolhidos.
Esta decisão, que oficializa a meritocracia no meio da Educação de Porto Velho, começa, de outro lado, a tirar dos vereadores um poder importante que eles têm há anos. É tradição os diretores e diretoras serem indicados por seus “padrinhos políticos”, geralmente vindos do parlamento municipal. Tal qual a perda do controle sobre a escolha dos administradores, outro trunfo que saiu das mãos dos edis que os indicavam, normalmente, a nova política para as escolas está sendo recebida com o nariz torcido por alguns dos membros da Câmara.
Caso a inovação seja implantada (e é muito possível que o seja) fica claro que Léo Moraes está mexendo em abelheiros, para transformar a forma de administrar a maior cidade do Estado. Mesmo os vereadores que são contra, por perderem mais poder político, terão dificuldade em dizer isso para seus eleitores, porque a meritocracia é algo defendida pela ampla maioria da população. As indicações políticas, os “padrinhos” e a forma tradicional de fazer as coisas, parece que serão alijadas por Moraes. Esperemos, agora, pelos próximos capítulos!
MILAGRE EM CACOAL? TEM PROFESSOR DO MUNICÍPIO GANHANDO MAIS DE 18 MIL DE SALÁRIO
Por falar em educação municipal, é uma pena que os prefeitos não só de Rondônia como de todo o Brasil, não sigam o exemplo de Adailton Fúria, reeleito para mais um mandato em Cacoal, com quase 80 por cento dos votos. Lá, um professor, com salários e outros benefícios, pode ganhar quase 18 mil reais. A média salarial dos professores que atuam no ensino municipal, é de 7.500 reais, certamente entre as maiores medidas do país, senão a maior. Quando o assunto chegou ao público, muita gente não acreditou. Contudo, o programa SICNews, da SICTV/Record, contudo, mostrou que é a mais pura realidade.
O apresentador e jornalista Everton Leoni mostrou, durante recente edição do programa que vai ao ar de segunda a sexta às 20 horas, o contracheque de um professor municipal. Ele mostra salários na faixa de 7.800 reais e um valor igual de vários benefícios. No final, o valor bruto bate nos 18 mil reais, com outros pagamentos agregados. São mais de 3.330 dólares, uma quantia praticamente inimaginável em, certamente, 99 por cento dos municípios brasileiros. Em cinco anos de mandato, só para se ter ideia da valorização dos professores em Cacoal, eles tiveram aumentos que totalizaram 68 por cento, dados pelo governo de Fúria.
Os resultados já começam a aparecer, mas serão consolidados com o passar do tempo. Em breve, se verá um salto na qualidade do ensino em Cacoal, com números expressivos do Ideb. Fúria, candidatíssimo ao Governo em 2026, certamente trará para mostrar a todos os rondonienses o trabalho que tem feito na sua cidade e como achou a forma milagrosa de pagar salários muito acima da realidade nacional.
RISADAS PELO ERRO DE RAFAEL FERA! MAS, O QUE A GENTE DEVIA FAZER É CHORAR POR TANTOS ABSURDOS
Ah, o Fera já começou com polêmica! Não poderia ser diferente, até pelo seu histórico. O recém empossado deputado federal Rafael Fera (que ganhou a cadeira de Lebrão) fez um discurso abrindo mão de um plano de saúde que não existe. Foi “gozado” por seus colegas, que também queriam o benefício, caso ele existisse. O corretivo dos parceiros de parlamento explodiu nas redes sociais, como se Fera tivesse cometido um grave delito. Na verdade, ele não está tão errado assim. Apenas se equivocou com a nomenclatura, já que, ao menos oficialmente, não existe mesmo Plano de Saúde de 130 mil reais para cada um dos ainda 513, mas daqui a pouco 531 deputados federais.
Ao discursar que abriria mão de algumas excrescências que os deputados recebem e citar explicitamente o tal “plano de saúde”, Fera deu munição aos colegas e aos adversários em Rondônia. Errou, mas não na essência. Na verdade, a Câmara autoriza gastos de até 130 mil reais com tratamento de saúde, que serão devidamente restituídos, depois de apresentação de notas. Não é um plano de saúde, mas é como se fosse. Ainda principiante, Fera não entendeu que, ao criticar benefícios que seus parceiros de Câmara recebem, está mexendo num abelheiro.
Certamente, o néo-deputado aprendeu a lição. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Criticar benesses dos outros, não tem problema algum. Mas quando se tenta protestar contra a grana que molha e enxagua o bolso dos parlamentares, aí é uma espécie de crime sem perdão. Ainda mais quando se erra na nomenclatura. Fera está sendo gozado em Rondônia, porque também por aqui a gene prefere pegar esses absurdos pelo tom do humor. Mas, na verdade, isso devia é fazer a gente chorar…
MDB JÁ FOI O MAIOR PARTIDO DE RONDÔNIA E AGORA SE REORGANIZA PARA VOLTAR AOS TEMPOS DE GRANDEZA
A menos de 13 meses da eleição de 2026, os partidos estão buscando novos, renovando lideranças e organizando diretórios, em todo o Estado. Um deles é o MDB , que já trabalha há alguns meses na reorganização da maioria dos seus diretórios. Ouve-se que a meta é chegar aos 52 municípios, atualizando a situação de pelo menos 30 deles. Nesta semana, lideranças estaduais do partido, à frente o secretário-geral José Luiz Lenzi, estiveram em Vilhena e outras cidades do Cone Sul, cumprindo esta missão. Por enquanto, a maior liderança dos emedebistas em Rondônia, o senador Confúcio Moura, não participará dos eventos, mas todas as ações seguem a orientação dele.
O MDB concentra, ainda, algumas importantes lideranças políticas, embora algumas delas estejam se preparando para abandonar o barco. O presidente licenciado Lúcio Mosquini, por exemplo, um dos nomes mais fortes das lides emedebistas, já avisou que, quando abrir a janela, buscará outra sigla para disputar a próxima eleição. Outro nome daqueles que Rondônia nunca esquece, Valdir Raupp, caso decida voltar à disputa das urnas, muito dificilmente te o fará pelo partido em que está há décadas. O terceiro personagem é Amir Lando, ex-senador, ex-ministro, que concorrerá à Câmara Federal, provavelmente. Amir, um emedebista histórico, também está à procura de outro grupo político.
Na última eleição municipal o MDB, que já foi o maior partido do Estado, elegeu apenas nove prefeitos, menos de 18 por cento do total quando, em anos passados, já teve até a metade das Prefeituras rondonienses. A bancada federal, atualmente, tem apenas Confúcio Moura e Lúcio Mosquini como representantes do partido no Congresso Nacional. Todos os demais nove membros são de outras siglas. Para voltar a ser um partido da grandeza que já foi em Rondônia, é que os emedebistas estão se mobilizados desde agora.
A IMPORTANTE RODOVIA DO BOI ESTÁ PRONTA EM 84 QUILÔMETROS. GOVERNADOR ENTREGA A OBRA NESTA SEXTA
Não foi fácil. Os obstáculos físicos eram imensos e o custo altíssimo. Mas valeu a pena. O governador Marcos Rocha tem razão em comemorar a entrega, que ele fará nesta sexta-feira, de uma das obras rodoviárias mais importantes da sua administração: os primeiros 84 quilômetros da RO 370, a famosa TransRondônia, mas já apelidada e famosa como Rodovia do Boi, pela sua importância no transporte não só do nosso gado, mas também de muitas outras riquezas. O longo trecho que será entregue oficialmente, liga a cidade de Corumbiara com o Trevo da Pedra, ponto de acesso às cidades de Parecis e Chupinguaia. A obra, que quando totalmente concluída terá 190 quilômetros de asfalto, encurta em muito a ligação do Cone Sul com o restante do Estado e custou, até agora, 300 milhões de reais. Tudo recursos saídos dos cofres do Estado.
Os serviços executados pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes, o DER, incluíram limpeza, drenagem, terraplenagem, construção de galerias e duas pontes de concreto sobre os rios Omerê e Cabreúva. Também foram implantadas passagens para fauna, trechos com terceiras faixas e sinalização horizontal e vertical. Marcos Rocha fala com orgulho da obra que vai marcar seu governo na área de rodovias: “A RO-370 é uma via fundamental para economia da região. A entrega da rodovia fortalece o escoamento da produção e o deslocamento da população, impulsionando o crescimento do estado e garantindo mais segurança para quem utiliza as estradas”, resumiu.
O diretor-geral do DER, Eder André Fernandes, enfatizou o rigor técnico adotado na execução da obra e sua importância para o Estado. “As obras seguem os mais altos padrões de engenharia, com 10 centímetros de espessura de asfalto, drenagem adequada, pontes e passagens de fauna. Trata-se de uma rodovia que suportará o tráfego intenso de carros, carretas e ônibus.” O DER já está planejando o prosseguimento do asfalto para a Rodovia do Boi. Já há projeto e orçamento para que uma das melhores e mais extensas rodovias estaduais continue seu caminho de ligação de regiões importantes do Estado.
JUSTIÇA MANTÉM MANDATO DE PREFEITO E VICE, ELEITOS COM QUASE 64 POR CENTO DOS VOTOS EM NOVA MAMORÉ
As urnas falaram, em Nova Mamoré. E o veredito foi implacável: Marcélio Rodrigues Uchôa, conhecido como Marcélio Brasileiro, foi reeleito prefeito e Sérgio Bermond Varotti como vice, com quase 64 por cento dos votos válidos, na última eleição municipal. Desde lá, passados quase dez meses, os dois vinham sendo alvo de pesadas ações patrocinadas pelo Ministério Público Eleitoral, principalmente por uma “captação ilícita de recursos para fins eleitorais”. A ação foi motivada pela apreensão de 30 mil reais em dinheiro, que estava com Marcélio, no dia 3 de outubro de 2024, véspera das eleições municipais. O MPE alegava que o dinheiro não passou pela conta oficial de campanha, configurando “caixa dois”.
Enquanto isso, a defesa, patrocinada pelo conhecido advogado e especialista em Direito Eleitoral, Nelson Canedo, sustentou que o valor era lícito, fruto da venda de um imóvel particular e que a destinação seria formalizada com depósitos bancários aos candidatos beneficiados. Também argumentou que a abordagem policial foi irregular. O juiz eleitoral da 1ª Zona de Guajará-Mirim, Gleucival Estevão, decidiu que foi legítima a revista veicular, realizada durante operação policial em área de fiscalização ambiental, e apontou que havia dúvida razoável sobre a origem ilícita dos recursos.
Sentenciou o magistrado: “a versão apresentada pelos requeridos se revela possível, processualmente falando. Na dúvida, deve-se favorecer a vontade popular”, destacou o juiz, lembrando que Marcélio e Varotti venceram o pleito com 63,48 por cento dos votos válidos. Com a decisão, os pedidos do Ministério Público foram integralmente rejeitados, e o processo será arquivado após o trânsito em julgado.
PERGUNTINHA
Você sabia que o governo federal anunciou 1 bilhão de reais para um programa que acabaria com a população moradora de rua, mas que, nos últimos dois anos, o número desta gente que vive Homless, ou seja, sem casa e pelas ruas, no Brasil, saltou de 160 mil para 365 mil?