O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta sexta-feira (8) o pedido do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada com base em uma medida cautelar que restringe as visitas ao ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde a última segunda-feira (4).
Sem fornecer detalhes, o ministro justificou a decisão afirmando que o deputado é investigado pela Corte em um processo sigiloso, que possui conexão com as investigações que envolvem Bolsonaro. Moraes apontou que a medida cautelar proíbe o ex-presidente de ter contato com réus ou investigados nos inquéritos relacionados à trama golpista e outras ações penais.
Restrições de visitas a Bolsonaro
A medida cautelar imposta a Bolsonaro o impede de se comunicar com outros investigados em inquéritos relacionados à tentativa de golpe de Estado, à atuação do deputado Eduardo Bolsonaro e a outras investigações. A decisão de Moraes destacou que Gayer é investigado na PET 12.042/DF, o que justifica a proibição da visita.
Enquanto a visita de Gayer foi negada, o ministro autorizou a entrada de outros deputados aliados e dos médicos particulares de Bolsonaro. Os filhos e netos do ex-presidente estão liberados para visitá-lo sem a necessidade de autorização prévia.