Tramita na Justiça Eleitoral uma ação que quer a impugnação da coligação da candidata Mariana Carvalho (Republicanos), que se uniu a outros 11 partidos para disputar o cargo de prefeita de Porto Velho.
Na realidade, essa ação busca excluir os partidos PL, PSD, PP, DC, PRTB, Agir e Avante da coligação, bem como ter o indeferimento do registro da chapa de Mariana.
Da forma como está hoje, essa união de partidos aumenta o tempo de propaganda gratuita de rádio e TV, além de ter maior volume de repasse do fundo partidário e a quantidade de apoiadores, representados pelos candidatos a vereadores dos partidos coligados com Mariana.
A liminar para obrigar os partidos a entregarem as atas para conferência não foi aceita pela Justiça Eleitoral, já que entendeu que os elementos constantes no processo são suficientes para a análise da ação.
Na verdade essa ação é um verdadeiro jogo de xadrez. O Podemos está por enquanto jogando bem, pois caso consiga uma decisão favorável, irá equilibrar o jogo com a sua principal adversária.
Isso porque, além de Mariana perder tempo de rádio e TV, perderá metade dos seus candidatos a vereadores e será obrigada a trocar de vice-prefeito, além de ter que recolher toda a propaganda de rua que esteja em desacordo com o novo formato da coligação, caso a ação seja julgada procedente.
Haja coração! Agora é acompanhar de perto o desenrolar dessa ação que poderá mudar totalmente o jogo nesta eleição.
Será que a grande convenção de Mariana se transformará no maior fiasco desta eleição?
