Com Lula, o Brasil não foi para a COP-28 se defender das tragédias ambientais na Amazônia, mas mostrar os resultados já comprovados durante dez meses. Além disso, o Brasil exigiu que outras autoridades globais façam também o seu dever de casa.
“O Brasil ajustou a sua INDC e se comprometeu reduzir em 48% as emissões até 2025, e 53% até 2030. Além de atingir neutralidade climática até 2050. Nossa INDC é mais ambiciosa do que a de vários países que poluem a atmosfera desde a Revolução Industrial no século XIX”, disse.
Como em todos os discursos, relacionados como o aumento do clima no Planeta Terra, Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou, na união de todos, a única maneira de salvar a humanidade do extermínio.
“O aumento da temperatura global poderá desencadear um processo irreversível de savanização da Amazônia. Os setores de energia, indústria e transporte emitem muitos gases de efeito estufa. Temos que lidar com todas essas fontes. É por isso que o Brasil está propondo a missão 1.5, que vai nos manter na trilha de 1,5 grau”, explica.

Para Lula, é preciso redobrar os esforços que garantam o fim dos crimes contra a Amazônia. “Mantemos o firme compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, já conseguimos reduzi-lo em quase 50% nos dez primeiros meses deste ano, evitando a emissão de 250 milhões toneladas de carbono, na atmosfera”.
O estadista Lula, imputou não apenas ao Brasil mais ao restante do mundo, as responsabilidades na conclusão das (INDCs), determinações impostas pelas Nações Unidas (ONU) para a mitigação dos gases de efeito estufa. “Em Belém, precisamos criar INDCs mais ousadas e garantir meios de implementação necessárias para concretizá-las”, esclarece.
Link com o discurso de Lula na COP-28: