A Argentina assistiu a uma reviravolta política com a eleição de Javier Milei, que obteve uma vitória expressiva nas urnas, segundo a apuração parcial com 55,89% dos votos, em contraste com os 44,10% do seu rival, Sergio Massa. A notável diferença de mais de dez pontos percentuais reflete um claro mandato do povo argentino para o deputado e economista conhecido por suas visões ultraliberais.

Internacionalmente, o apoio a Milei foi robusto, particularmente na Espanha e na Itália, onde os eleitores argentinos residentes expressaram um forte favoritismo por ele, com 69% e 58% dos votos, respectivamente. Enquanto isso, na França, Massa saiu à frente com 56% dos votos. Estes resultados externos são uma janela para a diáspora argentina e suas preferências políticas.
O engajamento eleitoral se manteve estável apesar de um feriado nacional, com uma participação de 76% dos votantes, um aumento sutil em relação aos 74% do primeiro turno. Este nível de participação, especialmente em Buenos Aires, onde se concentra uma grande parcela do eleitorado, é um indicativo de uma democracia vibrante e envolvida.
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