Toninho Cerejeiras, conhecido também como Toninho do PT, foi cassado do cargo de prefeito de Candeias do Jamari, Rondônia, em uma sessão da Câmara de Vereadores realizada em 13 de novembro. Ele foi acusado de ser relapso, omisso e irresponsável com o bem público, incluindo má gestão dos recursos financeiros municipais e práticas de condutas ilícitas em sua função pública. As acusações incluíram a realização de despesas sem prévio empenho, pagamentos de rescisões e a empresas terceirizadas em desacordo com a ordem cronológica, além do envio de informações falsas ao Tribunal de Contas do Estado.
Após a cassação, a defesa de Toninho Cerejeiras entrou com um pedido de mandado de segurança, alegando que as acusações apresentadas na Câmara eram genéricas e desprovidas de provas concretas. No entanto, este pedido foi indeferido pelo juiz Edenir Sebastião A. da Rosa, da 2º Vara de Fazenda Pública de Porto Velho, que não encontrou evidência clara das alegações apresentadas no pedido.
Toninho Cerejeiras havia assumido o cargo de prefeito após a cassação de Valteir Queiroz, o prefeito anterior, que também foi cassado pelos vereadores. Valteir Queiroz havia sido afastado do cargo pela Justiça em junho, durante a operação Articulata da Polícia Civil, antes de ser definitivamente cassado em julho. Com a cassação de Toninho, o presidente da Câmara Municipal, vereador Aussemir Almeida, assumiu interinamente o comando do Executivo.
Esta situação em Candeias do Jamari revela um cenário político conturbado, com sucessivas cassações de prefeitos e acusações de má gestão e práticas ilícitas, refletindo desafios significativos na governança local.
Com informarções: JH Notícias