Autor: Emerson Barbosa
O tenente-coronel Mauro César Barbosa “Cid”, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até tentou ocupar um cargo’ no governo de ‘Lula’, mas a presença dele é vista como insustentável e inadmissível, pese as acusações de carregador de mala de dinheiro de Bolsonaro. Contra ‘Cid’ existe uma investigação por uso irregular de ‘cartões de crédito corporativo da Presidência da República.
crédito -Alan Santos
Cid chegou a ser nomeado para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia, (GO), mas sua posse que seria em fevereiro foi barrada por ordem do novo comandante do Exército, general Tomás Paiva.
A informação foi repassada pelo ministro da Defesa José Múcio Monteiro, nesta terça-feira (24). Nos bastidores, a conversa com o ministro da Defesa não foi tão amigável por parte do general Júlio Cesar Arruda, o primeiro comandante a permanecer tão pouco tempo na função.
No sábado (22), Múcio ligou para Arruda informando que Cid não tomaria posse, principalmente pelo mesmo estar sendo “alvo de investigação” pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Falaram até na possibilidade da prisão dele em Goiânia.
No bastidor, o comandante do Exército demitido, general Arruda tentou afrontar as ordens de Múcio, chegando a declarar de forma incisiva “que “isso”, que seria a nomeação de ‘Cid’ ao cargo, ninguém mexeria, que estava tudo certo”.
Múcio olha para ele diz. “É você ou eu. E se for eu a cair agora para protegê-lo (Arruda) outro vai entrar e te colocar fora. Sendo assim, o sr. está demitido”.