Anderson Nascimento
Jornalismo Newsrondonia
E foi na base de um sorteio, que o ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal) acabou sendo sorteado como o relator do pedido de impeachment do ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira.
Ministro do STF, André Mendonça /Foto: Pablo Jacob Agência O Globo
O pedido de afastamento partiu de uma petição de advogados, ao qual apontam que o ministro incorreu em crime de responsabilidade, no momento em que emitiu nota, através das Forças Armadas, indicando que o relatório das urnas “não exclui a possibilidade de existência de fraude”.
O documento da petição dos advogados cita que, "ainda que tenha se afirmado, de forma ambígua, que não havia sido apontada nenhuma fraude, o objetivo era claro e foi sentido nas ruas, inflamando vários protestos de caráter golpista país afora".
Ainda no documento, os advogados pedem que a polícia realize operações de busca e apreensão no gabinete e na residência oficial do general, o que em tese, para os advogados, seria uma maneira de provar a participação do ministro da Defesa na “prática de atos atentatórios à democracia brasileira”.
O Ministério da Defesa divulgou um relatório informando não ter encontrado fraude nas urnas eletrônicas. Lula teve 50,90% dos votos e Bolsonaro, 49,10%. Embora Mendonça seja o ministro indicado para o STF pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), esse sorteio é uma bomba que cai no colo dele, pois terá que ser imparcial e julgar se afasta ou não o ministro da Defesa.