A ex-senadora pelo Acre Marina Silva (REDE) não poupou críticas contra a aprovação do chamado “orçamento secreto” que prevê parte da dos recursos da União para emendas indicadas pelo relator do texto autorizando gastos do governo federal sem que isso seja preciso a “transparência”.
Marina Silva enxerga a proposta como “uma iniciativa do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) de encontrar mecanismos para a liberação dos recursos”.
Na última terça-feira (9), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram maioria pela não execução das emendas parlamentares do relator Artur Lira, com isso a Ministra Rosa Weber pediu a imediata suspensão dos repasses orçamentários e cobrou transparência no processo.
Ainda de acordo com Silva, “o orçamento secreto seria uma burla número 1 e burla número 2 usada para buscar formas de pegar emendas e manter o privilégio dos amigos e chegados por outros meios”, disse.
Ao final, Marina declarou que caberia as instituições de fiscalização e controle, “à oposição na Câmara e no Senado no uso indevido desses recursos públicos”, completou a ex-parlamentar do Acre