Atuação do governador do Amazonas, Wilson Lima durante a pandemia em janeiro pode ter contribuído para as mortes verificadas no estado.
Por conta disso, instituições entraram com diversos processos contra o governador. Um deles pode levar ao afastamento do chefe do executivo já a partir do dia 02 de junho. Mas isso depende do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatar a denúncia feita pela Procuradoria Geral República (PGR).
A denúncia acusa Wilson Lima de ser o líder do esquema criminoso que desviou dinheiro para a compra de respiradores superfaturados, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
A denúncia também é fortalecida pela Polícia Federal que durante a fase de investigação pediu o afastamento do governador com base no interesse público, fato que pode ser atendido pela Corte Especial.
Na denúncia, a subprocuradora da República, Lindôra Araújo não pede expressamente o afastamento, mas reconhece a presença de Wilson Lima como chefe do esquema fraudulento.
Na CPI da Covid que investiga a omissão do governo Bolsonaro no cenário da pandemia, senadores já falam em intimar o governador do Amazonas. Aliados de Bolsonaro tentam de todas as maneiras blindar o executivo federal tirando das costas dele a responsabilização pela crise de oxigênio em Manaus.
O problema resultou nas mortes de centenas de pessoas. Analistas em politica acreditam que Wilson Lima terá capacidade de tirar a responsabilização nem dele e muitos menos de Bolsonaro.
Nas denúncias são claras as evidencias de crimes como peculato, organização criminosa, fraude em licitação e outros ocorridos durante a segunda onda da pandemia.