O governador Marcos Rocha, do PSL, participou nesta terça-feira (23) de mais um Fórum de Governadores realizado na capital federal, Brasília. Na ocasião, tratou sobre a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Bolsonaro votada e aprovada na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e com vistas à solução de problemas estruturais e, principalmente financeiros, das unidades da federação.
Sobre a polêmica Reforma da Previdência, o governador chegou a afirmar que vai fazer verdadeira campanha para que seja aprovada pela bancada federal, que passe sem prejuízos. Rocha justificou que os deputados devem aprovar a reforma para estancar a sangria nos cofres da união e proteger o futuro da nação. Uma reunião dos governadores com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), foi o clímax do encontro.
“A nova previdência é medida necessária para corrigir erros de governos passados (PT). Prolongar o modelo atual é decidir pagar uma conta muito maior nos próximos anos, penalizando severamente as gerações futuras e o desenvolvimento do país. Nos próximos dias dialogarei com a nossa bancada para que a reforma passe da melhor forma possível, em benefício do Brasil e de Rondônia. É natural que existam alterações que os próprios deputados acrescentarão, mas o foco principal é que ela passe de forma a diminuir o rombo e proteger o nosso futuro. Não é uma medida confortável, mas necessária para alinhar as questões econômicas, tanto da união quanto dos estados”, escreveu ele em sua rede social.
A reformulação do Fundo de Desenvolvimento para a Educação Básica (Fundeb) também foi outro assunto tratado no encontro. Uma comissão especial na Câmara dos foi criada para elaborar um parecer para a Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 1515, que propõe tornar permanente o Fundo de Desenvolvimento para a Educação Básica (Fundeb).
“O FUNDEB é responsável pelo custeio de grande parte da educação de Rondônia. Devido ao seu vencimento em 2020, meu trabalho é em torno da defesa da criação de um novo fundo, a fim de que esses recursos não deixem de ser repassados aos estados”, acrescentou.