Membros da bancada federal de Rondônia comemoram a notícia da redução concedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) à Energisa Rondônia, de 7,46%, que impacta, em tese, superficialmente na conta de energia dos rondonienses. A redução que ainda é muito baixa levando em consideração o aumento de 25,34% cobrado pela empresa, foi até comemorada por um senador e um deputado rondoniense.
Nos últimos dias, os três senadores e oito deputados federais juntamente com a Assembleia Legislativa e o Governo do Estado realizaram diversas cobranças na ANEEL com objetivo de diminuir o valor da tarifa no estado. Cada parlamentar, a sua maneira, realizou campanha para a imposta tarifa, mas a agência em audiência ontem (25) decidiu reduzir apenas 7,46 que deve valer a partir de 1° de abril.
“A ANEEL homologou uma redução média de 7,46% na tarifa de energia elétrica de Rondônia, que passa a vigorar em abril de 2019. Essa redução é resultado da mobilização da bancada federal de Rondônia e da população do Estado que não aceitou o aumento abusivo de até 27% concedido pela ANEEL em dezembro do ano passado”, escreveu Acir Gurgacz, do PDT, em sua página na internet.
“Neste momento comemoramos mais uma vitória, obtivemos mais um resultado positivo, fruto do nosso trabalho, e uma conquista da bancada federal de Rondônia, o aumento que era superior a 25%, passou para 17%, não é tudo que nós queríamos, eu não queria nenhum centavo de aumento, porém, conseguimos por hora, essa redução de 7,46%, e meu compromisso é continuar lutando por Rondônia”, comemorou Lucio Mosquini (MDB), líder da bancada federal.
Mas, nem todos aprovaram a porcentagem. Na visão dos mais críticos, a ANEEL menospreza a população e bem como os políticos de Rondônia com uma espécie de “esmola”, um valor que não chegou nem mesmo a 10%.
Para a deputada, Mariana Carvalho, do PSDB, a diminuição “Significa que vamos continuar arcando com 20% do aumento. Foi um julgamento equivocado e extremamente nocivo contra os consumidos do nosso estado. Nos colocaram em uma situação inaceitável e inadmissível. Mas não desistiremos. Vamos continuar correndo atrás de soluções para resolvermos esse prejuízo. Agora a luta será mais intensa. Não aceitaremos só este percentual de redução, queremos mais. Não é justo arcamos por incompetência de gestões passadas”.