Na tarde de ontem, o ex-deputado federal Carlos Magno (PP), que neste ano está disputando o Senado, visitou a redação do FOLHA DO SUL ON LINE e se disse satisfeito com seu desempenho nas pesquisas. Ele atingiu a marca de 10% nas intenções de voto, segundo sondagem recente, divulgada pelo Ibope. “Eu fui o último a me lançar, nem fiz campanha ainda. Significa que meu nome está sendo lembrado por causa do trabalho dos amigos, que o divulgam por aí”.
Também ex-deputado estadual e ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste, Carlos Magno conseguiu uma façanha na política de Rondônia: colocar no mesmo palanque os senadores Ivo Cassol (PP) e Acir Gurgacz (PDT), após os dois protagonizarem publicamente vários episódios de enfrentamento.
Cassol, que está juridicamente impossibilitado de disputar eleições, rompeu com o ex-aliado Expedito Júnior (PSDB) após o tucano não garantir vaga para Carlão em seu palanque. O mesmo Cassol esqueceu as rusgas com Acir e autorizou a aliança de seu candidato com ele.
SAI IVONE CASSOL, ENTRA AMIR LANDO
Magno explicou porque substituiu, como primeira suplente, a esposa de Cassol, Ivone Mezzomo. “Ela está com um neta recém-nascida e quer dar apoio. Também disse que precisa ficar mais ao lado do marido neste momento, então, pediu para ser trocada”, disse o candidato, que colocou no lugar o ex-senador Amir Lando (PSB).
TRANSPLANTE E FÉ
Aos 60 anos, Carlos Magno, que se converteu e hoje é um cristão evangélico, enfrentou dois reveses em sua vida pública e particular: chegou a ser preso, acusado de desviar recursos, mas foi inocentado na justiça. “Passei 105 dias na cadeia, sem dever nada. Sofri para provar minha inocência, mas graças a Deus, hoje ando de cabeça erguida”.
O outro contratempo foi provocado pela saúde: portador de hepatite C, Magno se submeteu a um transplante de fígado em 2014. O procedimento foi feito num hospital de Brasília, e considerado bem sucedido.