Rogério Soares da Silva Junior, de 27 anos, morto em confronto com a polícia na sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, durante a Operação Quimera, em Vilhena (Rondônia), havia escapado de uma chacina que vitimou três pessoas em 2022. Na época, Rogério, conhecido como “Rogerinho”, foi o único sobrevivente do ataque a tiros na área rural do município.
A Operação Quimera, que resultou na morte de Rogério, foi deflagrada nas primeiras horas desta sexta-feira em Vilhena e em outras cidades de Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
A chacina em Vilhena ocorreu em 2022. Rogério retornava de um balneário com a esposa, Dayene Pereira da Silva, de 17 anos, e um casal de amigos, quando foram surpreendidos por quatro indivíduos armados. Os criminosos atiraram contra o grupo sem aviso.
Dayene Pereira da Silva morreu no local, ao lado da motocicleta em que estava com o marido. Rogério Soares da Silva Junior foi atingido na mão, mas conseguiu fugir e se esconder na mata.
O casal que estava na outra moto também foi vítima fatal. Matheus Vinícius Machado dos Santos, de 22 anos, morreu no local com perfurações de tiros à queima-roupa. Kamyla Silva Oliveira Cruz, de 19 anos, ainda chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para a UPA, mas não resistiu aos ferimentos.
A polícia da época levantou a hipótese de que o ataque foi uma retaliação a uma tentativa de execução frustrada, que teria sido cometida pelo próprio Rogério Soares da Silva Junior na noite anterior.










































