O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, manifestou apoio à Operação Contenção, deflagrada nos Complexos da Penha e do Alemão, que já resultou em 68 mortos e 821 presos, segundo informações atualizadas desta terça-feira (28).
Em pronunciamento nas redes sociais, Paes afirmou que a cidade não pode ficar refém de grupos criminosos e reforçou que compete ao poder público ser implacável contra facções que espalham medo pelas ruas.
“A primeira mensagem que gostaria de passar é que o Rio de Janeiro não vai e não pode ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da nossa cidade“, disse o prefeito.
O chefe do Executivo municipal também determinou que todos os órgãos da prefeitura funcionassem normalmente e prestassem apoio à população em caso de necessidade, incluindo o BRT, que opera normalmente nos corredores expressos de ônibus.
Apesar do pronunciamento, a decisão foi criticada por moradores e trabalhadores. Usuários das redes sociais relataram ônibus parados, ruas bloqueadas e dificuldade de retorno para casa, além de apontarem riscos à segurança dos trabalhadores que precisaram se deslocar durante a operação.
Bairros da zona norte, como a Tijuca, registraram comércio fechado e ruas desertas, enquanto no Complexo do Alemão a Estrada do Itararé teve lojas fechadas, segundo o jornal A Voz das Comunidades. Profissionais e estudantes também foram impactados com linhas de transporte suspensas e dificuldade de deslocamento.
Críticos destacam que a ação policial afetou a mobilidade urbana e expôs trabalhadores a riscos, apesar da intenção de Paes de manter os serviços em funcionamento.









































