A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (24) a operação Loki, em Porto Velho (RO). O objetivo é combater a falsificação de documentos públicos, especificamente diplomas, que eram usados de forma indevida para ingresso na carreira docente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
A investigação teve início após comunicação oficial da própria UNIR. A universidade identificou irregularidades nos diplomas apresentados por uma ex-servidora durante sua candidatura ao cargo de vice-reitora.
Uso de documentos falsos e ascensão na carreira
As diligências conduzidas pela PF revelaram que a ex-servidora utilizou, no mínimo, cinco diplomas falsificados.
Os documentos ilegítimos abrangiam títulos de graduação, mestrado e doutorado. Além dos diplomas, foram encontrados outros documentos falsificados, como múltiplos números de CPF e títulos de eleitor.
A suspeita é de que houve uma fraude continuada ao longo de toda a trajetória funcional da investigada dentro da universidade.
Mandados de busca e apreensão
Para reunir novos elementos de prova, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na capital. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Rondônia.
O material apreendido será analisado e deve reforçar os indícios de autoria. A investigada poderá responder por crimes como uso de documento falso, falsificação de documento público, falsidade ideológica e estelionato.










































