A Polícia Civil de Rondônia deflagrou na manhã desta sexta-feira (23) a operação Incinerando. O objetivo é desarticular uma célula de facção criminosa envolvida em homicídios qualificados e ocultação de cadáveres na região do Cone Sul do estado.
A operação Incinerando foi coordenada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Pimenta Bueno, em ação conjunta com a 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (2ª DRACO). A ação teve abrangência interestadual, com cumprimento de mandados em Porto Velho, Pimenta Bueno e no estado de Mato Grosso.
Cerca de 50 policiais civis e militares foram mobilizados para a ofensiva.
Mandados e Crimes Investigados
Foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão domiciliar. A ordem judicial foi expedida pela 1ª Vara Criminal de Pimenta Bueno.
Os investigados respondem por crimes graves, como homicídio qualificado, ocultação de cadáver e organização criminosa. A ação visa a repressão do crime organizado na região.
O “Tribunal do Crime” e a Violência
As investigações da operação Incinerando revelam o modo de atuação brutal do grupo.
O grupo criminoso mantinha um sistema paralelo de “justiça” que operava na região. Pessoas eram submetidas a “julgamentos” por lideranças da facção.
Estes “julgamentos” ocorriam via videoconferência. Após a deliberação, as vítimas eram torturadas e executadas, e seus corpos, ocultados.
Ação Integrada e o Significado do Nome
A operação Incinerando integra a Rede Nacional de Combate ao Crime Organizado (RENORCRIM). Isso fortalece o trabalho conjunto das Polícias Civis no enfrentamento a facções interestaduais.
O nome da ação faz uma alusão direta à ideia de “incineração” das estruturas do crime. Ele simboliza a eliminação das células criminosas que ameaçam a paz e a segurança social no estado.
A Polícia Civil de Rondônia reafirma o seu compromisso com a lei e a defesa da vida. A integração entre as instituições de segurança é prioridade no combate ao crime organizado.









































