A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (21/10), a Operação Instans, em Porto Velho/RO, com foco no combate a crimes de aquisição e armazenamento de material que contenha registros de abuso sexual infantojuvenil. A ação cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal, resultando na prisão em flagrante de um investigado.
As investigações tiveram início após o recebimento de informações por canais institucionais da Polícia Federal. Utilizando técnicas especiais, foi possível identificar o responsável pelas condutas criminosas, residente no município de Espigão D’Oeste/RO.
Prisão em flagrante e continuidade da investigação
Durante o cumprimento da medida judicial, os policiais federais encontraram arquivos digitais ilícitos em equipamentos que pertenciam ao suspeito, o que configurou a situação de flagrante delito. O homem foi preso no local e levado à unidade da Polícia Federal, onde o auto de prisão foi lavrado.
A investigação prossegue com a análise do material apreendido. O suspeito poderá responder pelos crimes de aquisição, posse e armazenamento de conteúdo envolvendo abuso sexual de crianças e adolescentes.
Alerta e terminologia adequada
A Polícia Federal destacou a importância de usar a terminologia adequada para esses crimes. Embora a legislação brasileira ainda utilize o termo “pornografia”, a comunidade internacional e a própria PF preferem a referência a crimes de “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual de crianças e adolescentes”. Essa nomenclatura ajuda a dar a dimensão real da violência infligida às vítimas.
A PF também alerta pais e responsáveis sobre a necessidade de monitorar e orientar os filhos nos ambientes virtual e físico para protegê-los dos riscos de abuso. Medidas essenciais de proteção incluem:
Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual.
Explicar o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos.
Acompanhar de perto as atividades online dos jovens.
Estar atento a mudanças de comportamento, como segredo no uso de celular ou isolamento repentino, pode ajudar a identificar situações de risco. É fundamental também ensinar crianças e adolescentes a pedir ajuda diante de contatos inadequados. A informação é reforçada pela PF como um instrumento capaz de salvar vidas.