Uma produtora rural da Linha 3, na zona rural de Vilhena, denunciou os graves transtornos e riscos enfrentados pelos moradores devido à má conservação da estrada vicinal e à proximidade da vegetação com a rede elétrica. A moradora cobra ações imediatas da Secretaria Municipal de Obras.
A preocupação central é com a segurança das crianças. Recentemente, um galho de árvore caiu na rede de alta tensão, causando falta de energia. Embora a Energisa tenha resolvido o problema emergencialmente, a denunciante alerta que a poda preventiva das árvores fora das propriedades é de responsabilidade da prefeitura e não está sendo feita.
“Existe o risco de alguma criança que fica embaixo da rede para pegar o ônibus escolar morrer eletrocutada”, alerta a moradora.
A preocupação é fundamentada, pois a própria Energisa admite a possibilidade de rompimento de cabos energizados caso galhos de grande porte atinjam a fiação, o que representa um perigo iminente para a comunidade.
Além da ameaça elétrica, a estrada vicinal da Linha 3 começa a ser “engolida” por erosões causadas pelo período chuvoso.
“O próprio ônibus escolar pode despencar com as crianças dentro de uma das crateras abertas pelas águas”, afirma a entrevistada.
No final da linha, o acúmulo de águas transforma a estrada em um rio, dificultando o acesso dos pequenos agricultores às suas propriedades e causando prejuízos. A denunciante afirma ter enviado várias mensagens ao secretário de Obras, Laércio, sem obter retorno, e reforça o apelo: “se nada for feito, pode haver até mortes por aqui”.