Um homem de 36 anos, acusado de violência doméstica e perturbação do sossego, foi preso em Vilhena após desacatar e ameaçar policiais militares. A PM foi acionada por vizinhos que denunciaram som alto e agressões contra a esposa do acusado. O homem, que estava embriagado, alegou ser CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e ameaçou um sargento de “descarregar uma arma na cara”, antes de ser algemado e levado para a Unisp.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o homem alterado. Ele se recusou a chamar a esposa e não permitiu a entrada da guarnição na casa sem um mandado judicial. No entanto, os policiais, temendo pela segurança da mulher, entraram na residência e encontraram vestígios de que ela teria tentado pular o muro. Mais tarde, a mulher de 42 anos apareceu ferida, chorando e sangrando. Apesar das lesões, que ela alegou ter sofrido ao pular a cerca, ela negou ter sido agredida pelo marido. A versão dela foi corroborada por fios de cabelo encontrados na cerca de arame.
Na delegacia, o homem se acalmou e reconheceu sua conduta, aceitando um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos delitos cometidos. Ele foi liberado em seguida. O caso levanta questões sobre a conduta do acusado, que se identificou como CAC e fez ameaças graves contra a equipe policial durante a abordagem.