Na imagem, o policial está sentado ao lado do ex-número 1 da organização criminosa PCC, Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”. O narcotraficante, segundo a Polícia Federal (PF), era considerado o sucessor de Marcos Herbas Camacho, o “Marcola”, fundador do PCC. Ele estava foragido da justiça brasileira até ser preso na semana passada na Bolívia, onde seguia escondido em Santa Cruz de la Sierra. Marcos vinha sendo monitorado por agentes da PF, que contou com o apoio da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) para prender o bandido, sentenciado a 12 anos de prisão.
O que chamou a atenção das autoridades foi a imagem de um homem ao lado do criminoso. Ele teria ido ao prédio do Serviço Geral de Identificação Pessoal (Segip) acompanhando Tuta para renovar a documentação de identidade; especialmente a dele era falsa, tendo em vista que “Marcos” passeava livremente com outro nome no país andino.
O agente foi identificado como Gabriel Soliz Heredia, um major da Polícia Boliviana, já preso por determinação da Procuradoria Anticorrupção e transferido para o Departamento Especializado de Combate à Corrupção. De acordo com as autoridades, a proximidade dele com o bandido brasileiro resultou até mesmo no flagrante de um abraço e aperto de mãos antes dos agentes emitirem a voz de prisão.
A informação é que “Tuta” foi identificado após a coleta de suas digitais na unidade do Segip, sendo acusado de ser procurado internacionalmente pela Interpol, constando inclusive em sua lista vermelha de fugitivo do Brasil. Como vem ocorrendo com criminosos brasileiros, Marcos Roberto de Almeida foi expulso da Bolívia e no domingo (18) entregue para a Polícia Federal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
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