Na noite de ontem, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada e compareceu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vilhena, a fim de averiguar uma denúncia de desacato a funcionário público no exercício de suas funções.
No local, os policiais ouviram a versão de uma enfermeira de 25 anos, que relatou os ataques que havia sofrido de uma paciente. De acordo com o relato da profissional de saúde, a mulher de 34 anos chegou exaltada na recepção, dirigindo palavras ofensivas contra ela.
Além de acusar a enfermeira de “não ter estudado”, a paciente, usando o próprio celular, também começou a gravar, sem autorização, o atendimento prestado a ela e a outros usuários da rede municipal de saúde. Depois, passou a gritar dentro da UPA, constrangendo servidores e causando desconforto às demais pessoas que aguardavam na fila para suas consultas médicas.
Como a denunciada não estava mais no local, os militares pegaram os dados dela e registraram a queixa da enfermeira, que disse ter se sentido ofendida quando apenas fazia o seu trabalho. A guarnição permaneceu nas imediações da UPA por algum tempo, para prevenir novos ataques contra os funcionários que trabalham no local.