O trio que faz parte da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) é suspeito de envolvimento no tiroteio registrado horas antes, na qual, um motorista escapou após pular da cabine do caminhão no meio fogo cruzado.
Segundo apurou a reportagem, após receber informações sobre o local onde estavam escondidos os faccionados, a guarnição foi até o endereço, bateu no portão e se identificou. Foi ouvida uma correria dentro do imóvel após os militares pedirem para que o portão fosse aberto. Eles estariam tentando se desfazer de armas e drogas.
Mesmo sendo informados de que a casa estava cercada, os suspeitos não abriam o portão, e um deles tentou escalar um muro de cerca de quatro metros e escapar pelos fundos. Ele acabou sofrendo uma queda após jogar arma, drogas e balanças no telhado de uma residência vizinha. O material foi recuperado porque uma policial viu o arremesso.
Dentro do esconderijo, foi encontrado um rapaz baleado nas costas, aparentemente durante a troca de tiros que fez a polícia se manter investigando o caso, o que permitiu que as prisões fossem realizadas ainda em flagrante.
Todos os investigados negam envolvimento com o PCC, mas um relatório feito pelo Núcleo de Inteligência da PM confirma o vínculo deles com a facção. Além disso, na casa foi encontrada uma motocicleta Honda Bros 160 com as mesmas características da que vem sendo usada para cometer tentativas e homicídios em Vilhena nos últimos dias.
Drogas, armas e celulares que podem conter provas de que o grupo usava esses aparelhos para vender drogas, além de apoiar ações do crime organizados, foram apresentados na Unisp junto com a moto apreendida. Um advogado acompanhou o registro da ocorrência. O rapaz baleado e o que sofreu lesões ao cair enquanto tentava pular o muro receberam atendimento médico antes de serem ouvidos.