Um garimpo ilegal para extração de ouro foi fechado pela Polícia Federal (PF) e o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio). O garimpo funcionava em uma área de floresta entre as divisas de Rondônia e o Amazonas.
Cálculos dos órgãos de investigação, apontam para uma devastação de 118 hectares, o equivalente a 118 campos de futebol. De acordo com a investigação, os garimpeiros aproveitavam a densidade da mata para cometer os crimes. Para o superintendente da Polícia Federal (PF), Thiago Peixe, “o acesso deixava distante as unidades de policiamento de Rondônia e Amazonas, facilitando os crimes pelos garimpeiros”, explicou.

O epicentro do garimpo era estabelecido no Parque Nacional Campos Amazônicos e na Terra dos indígenas Tenharim Marmelos. Para o delegado, a exploração irregular não pontua apenas a devastação da floresta, mas contribui para a contaminação de todo o solo e da água por conta dos produtos usados pelos garimpeiros na extração do minério.
A ação contou com a presença de 20 policiais federais e servidores do ICMBio se estendendo por quatros dias. Os garimpeiros fugiram deixando para traz a estrutura com os acampamentos. Tudo foi destruído em seguida pelos órgãos do governo federal.