Autor: Emerson Barbosa
Nesta segunda-feira (23), a Polícia Federal (PF) trouxe a conclusão do inquérito que investiga as mortes do Indigenista Bruno Pereiro e do jornalista britânico Dom Philips. A conclusão oficial mostrou que o crime foi encomendado e ocultado pelo traficante Rúben Dário da Silva Villar, (Colômbia).
foto: Foto – Clóvis Miranda
A Polícia Federal do Amazonas (AM), disse não ter mais dúvidas da participação do traficante “Colômbia” na morte do brasileiro e do jornalista britânico. Além disso, que o inquérito também inclui (a participação e indiciamento) de outras cinco pessoas no crime que teve como a causa, “denúncias contra a pesca ilegal na região do Vale do Javari”.
O colombiano fazia parte da organização criminosa que atuava, segundo o superintendente da PF Amazonense, Eduardo Alexandre Fontes, naquela área. Em entrevista a jornalistas nesta segunda, o delegado informou que foi comprovado que “Colômbia” era quem fornecia as munições calibre .16 para Jefferson, além de embarcações para a prática da pesca ilegal”.
Também foi investigado e comprovado o pagamento em espécie por “Colômbia” ao advogado “de defesa do Amarildo da Costa Oliveira (Pelado), o primeiro preso na época do crime que chocou o Brasil e o mundo”, adiantou.
A PF também descobriu a ligação no crime de Edivaldo da Costa de Oliveira, ele é irmão de “Amarildo”. O inquérito mostra que o homem não só participou da ocultação dos corpos como esteve no local do homicídio. Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima também foram indiciados e estão presos no Paraná e Mato Grosso.
Com a prisão do mandante, o delegado acredita que 90% do crime esteja concluído. O indigenista Bruno Oliveira e o jornalista britânico Dom Philips foram mortos em maio de 2022.