José Luiz Tonini, delegado da Polícia Civil no município de Epitaciolândia, no Acre, está à frente das investigações que apuram o assassinato da boliviana Maria Eugênia Alavi Burgoa, 40 anos. A vítima foi morta na manhã de quarta-feira (4) com tiros à queima-roupa. Apurações feitas nas últimas 24 horas apontam que tanto o assassino quanto o comparsa podem ter fugido para Cobija, capital de pando na Bolívia.
O delegado Tonini esclarece que já fez contato com autoridades da boliviana para ajudar nas investigações. Por enquanto, não foi possível saber a nacionalidade dos criminosos, haja vista que ambos estava usando capacetes.
Para o delegado o criminoso agiu com frieza. Imagens capitadas por câmeras de segurança do local mostram o homem se aproximando. Ele caminha na direção da vítima, saca uma arma e atira. Os projeteis acertaram a cabeça e o rosto da mulher. O crime aconteceu na quarta-feira pela manhã no Mercado Municipal Walter Fernandes Farias. No momento da execução a vítima conversava com um homem.
Luiz Tonini explica que apesar da linha de investigação, trabalha com a hipótese da execução ter ocorrido por questões anteriores, talvez entre os criminosos e a boliviana. “Qualquer que tenha sido a motivação, não podemos ignorar as outras linhas de investigação, trabalhamos com a ideia do latrocínio – até por se tratar de um crime cuja pena é bem maior que a do homicídio qualificado”.
Maria Eugênia Alavi Burgoa era empresária em Cobija e frequentemente atravessava a fronteira para comprar frutas na cidade de Epitaciolândia. Era bastante querida pelos moradores de Cobija e brasileiros que a conheciam. Sempre andava com altas quantias em dinheiro.