O crime ocorreu nas dependências do Centro de Ressocialização Cone Sul, de Vilhena, onde Lucas Maia de Souza, de 22 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio, por parte de integrantes da mesma facção criminosa da qual faz parte, porém, deseja sair.
De acordo com o registro da ocorrência, Lucas manifestou sua vontade em deixar a facção e acabou sendo jurado de morte, chegando a receber um bilhete de um preso, conhecido como “Pequeno”, que cumpre pena na cela ao lado da sua, afirmando que seria assassinado.
Ao perceber que o presos da cela 13 começaram amolar pedaços de ferro, conhecidos como “chunchos”, o jovem saiu da carceragem, permanecendo no pavilhão da unidade, até ser conduzido pelo agentes penitenciários para uma ala reservada, até que providências fossem tomadas. Porém, seus novos companheiros de cela, instigados pelos outros detentos, que gritavam para que o matassem, passaram a agredir Lucas com chutes e socos.
A vítima, que novamente foi socorrida pelos carcereiros e conduzida até o Hospital Regional, sofreu ferimentos no rosto e afirmou que irá representar criminalmente seus agressores.
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