A praia de Porto de Galinhas amanheceu sob fiscalização reforçada após a agressão contra os turistas mato-grossenses Jhonny Andrade e Cleiton Zanatta, atacados por barraqueiros ao se recusarem a pagar pelo aluguel de cadeiras. O episódio gerou forte comoção, denúncias e ações imediatas por parte da prefeitura de Ipojuca, no litoral pernambucano.
Segundo a administração municipal, a Barraca da Maura, onde ocorreu a confusão, ficará interditada por sete dias, enquanto funcionários envolvidos são afastados preventivamente. Porto de Galinhas, um dos destinos mais visitados do Brasil, busca minimizar os impactos do caso e garantir mais segurança aos visitantes.
A prefeitura anunciou fiscalização ampliada na orla, reforço da Guarda Municipal e ações contra práticas como venda casada, cobrança irregular e imposições de consumação mínima — condutas que violam o Código de Defesa do Consumidor. A meta é evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer em Porto de Galinhas.
A Polícia Civil já identificou ao menos 14 envolvidos, que foram intimados a depor. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o momento em que as agressões ocorrem e quando o casal, ferido, busca abrigo em uma viatura. Jhonny relatou ainda possíveis indícios de homofobia e descreveu atendimento médico precário após o ataque.
O secretário de Turismo informou que comerciantes terão 15 dias para atualizar cadastros e que garçons não identificados serão impedidos de atuar. Também será obrigatório informar, nos cardápios, regras claras sobre cobranças, reforçando a transparência com consumidores em Porto de Galinhas.
O caso segue em investigação e novas medidas poderão ser adotadas conforme o avanço do inquérito.











































