A Semias, palavra-chave desta matéria, encerra 2025 destacando uma série de ações voltadas à inclusão, acessibilidade e assistência social em Porto Velho. De acordo com a gestão municipal, os últimos cinco meses marcaram uma mudança prática na presença do poder público na vida de pessoas com deficiência, idosos, famílias em vulnerabilidade e comunidades afastadas do centro urbano.
Entre as iniciativas, a secretaria passou a garantir espaços acessíveis para PCDs em eventos oficiais da prefeitura e lançou a Cartilha Municipal de Adaptações Razoáveis do Empregador, distribuída durante o Feirão do Emprego, com orientações para contratação e permanência inclusiva no mercado de trabalho. Outra medida estratégica foi a criação do Comitê Municipal para Adesão ao Plano Nacional Viver sem Limite, que organiza o primeiro Plano Municipal de Inclusão já estruturado na capital.
O ano também trouxe ações de impacto direto: o Casamento Comunitário oficializou gratuitamente a união civil de quase 70 casais; o projeto Inclusão em Movimento antecipou cerca de 300 perícias do INSS para crianças com deficiência da rede municipal, agilizando o acesso ao BPC; e o Cidadania em Movimento levou serviços essenciais a bairros e distritos, ultrapassando 5 mil atendimentos.
Os CRAS Dona Cotinha e Fernando Rocha passaram por reformas e ampliações para ampliar o atendimento social, enquanto a terceirização do Lar do Bebê para o NACC buscou melhorar o acolhimento institucional de crianças. Iniciativas como o Dia do Brincar, a reestruturação do Centro de Convivência do Idoso e a criação do Comitê Pessoa em Situação de Rua reforçaram a política pública de proximidade com quem mais precisa.
Para o prefeito Léo Moraes, o conjunto de ações demonstra um avanço consistente. “A inclusão precisa sair do discurso e se transformar em ação. Nosso compromisso é garantir que as pessoas com deficiência sejam vistas, ouvidas e respeitadas em todas as políticas públicas”, afirmou, destacando que o foco da gestão é tornar a capital mais humana e acessível.
Com a Semias adotando um modelo mais ativo, descentralizado e participativo, a expectativa é que 2026 consolide novas frentes de atendimento e fortaleça o caminho iniciado. Na avaliação da pasta, quando a cidade se torna acessível para quem mais precisa, ela se torna melhor para todos — e esse tem sido o norte da política social em Porto Velho.











































