Diferentes movimentos sociais realizaram um ato público neste domingo (21) pelo fim da violência contra mulheres e pessoas LGBTQIA+. A manifestação ocorreu nos Arcos da Lapa, na região central do Rio de Janeiro, sob forte calor.
A mobilização foi organizada pela CasaNem, centro que acolhe transexuais e travestis em situação de vulnerabilidade. A fundadora da instituição, Indianarae Siqueira, destacou que o protesto foi motivado por casos recentes de agressões brutais no país.
Entre as vítimas lembradas estão uma adolescente de 13 anos queimada no Espírito Santo e o jovem Fernando Vilaça, morto em Manaus. As entidades defendem que o combate ao preconceito e à misoginia deve ser integrado ao sistema de educação.
Dados do Atlas da Violência 2025 revelam que as agressões contra a população LGBTQIA+ cresceram 1.227% em dez anos no Brasil. O país permanece como o líder mundial em assassinatos de pessoas trans e travestis há 17 anos consecutivos.
Participantes do ato também reivindicaram verbas públicas para proteção das mulheres e a criminalização efetiva da misoginia. O evento contou com apresentações culturais de moradoras da CasaNem que encontraram apoio no acolhimento social.












































