A greve nacional dos petroleiros registrou a adesão de novas unidades operacionais nesta terça-feira, 16 de dezembro. Entre os reforços ao movimento estão a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, e a Fábrica de Lubrificantes do Nordeste (Lubnor), no Ceará. A paralisação é coordenada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e segue por tempo indeterminado.
Segundo o balanço da federação, o movimento já atinge oito refinarias, 24 plataformas de exploração e diversas unidades da Transpetro e termelétricas. Na Bacia de Campos, no norte fluminense, 22 plataformas já foram entregues às equipes de contingência da companhia. No Rio Grande do Norte e na Bahia, trabalhadores de usinas de biodiesel e médicos do setor de segurança também paralisaram as atividades.
Os grevistas reivindicam uma distribuição mais justa dos lucros da estatal e o fim dos equacionamentos da Petros, o fundo de pensão da categoria. Além disso, a pauta inclui a suspensão de privatizações e o encerramento de demissões nas áreas de exploração e produção. Os trabalhadores afirmam que a greve só será encerrada após a apresentação de uma proposta que atenda aos eixos centrais do acordo coletivo.
Até o momento, a Petrobras não apresentou uma nova contraproposta oficial para negociar com os sindicatos. A companhia foi procurada para comentar o impacto das adesões na produção e no fornecimento de combustíveis, mas não retornou até o fechamento desta edição. A mobilização continua ganhando corpo em bases terrestres e marítimas por todo o país.










































