A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, expressou profunda tristeza e classificou como “bárbaro” o assassinato do vaqueiro Marcos Antônio Pereira da Cruz. O crime ocorreu na tarde desta terça-feira (16/12), próximo ao distrito Taboca, em São Félix do Xingu, no Pará.
Marcos Antônio estava trabalhando a serviço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em uma operação de desintrusão (retirada de invasores) da Terra Indígena Apyterewa , determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Suspeita de antigos invasores
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) confirmou que a situação na região é preocupante, mas informou que seus servidores estão em segurança.
As suspeitas iniciais apontam que a emboscada contra o vaqueiro foi executada por antigos moradores do território indígena. Esses invasores estariam retornando ao local para a criação ilegal de gado.
Reação da ministra
Em nota, Marina Silva lamentou a perda de um colaborador que realizava as ações com “coragem e dedicação” e considerou o dano irreparável.
“É dever do poder público garantir a segurança da sociedade e de quem trabalha em benefício do patrimônio ambiental do país”, escreveu a ministra.
Ela salientou que a Polícia Federal está empenhada nas investigações e exigiu que o crime seja rigorosamente investigado e punido.
A ministra reafirmou o compromisso do governo com a causa, destacando que “proteger o meio ambiente e os direitos originários não é um ato de confronto, mas um compromisso com a vida, e o presente e o futuro do Brasil”.










































