A Comissão Executiva Nacional do União Brasil decidiu, na tarde desta segunda-feira, dia 8 de dezembro de 2025, pela expulsão e cancelamento da filiação do deputado federal e Ministro do Turismo, Celso Sabino. A medida foi tomada porque o ministro optou por permanecer no cargo, desrespeitando uma determinação anterior do partido.
Em setembro, o União Brasil havia estabelecido um prazo de 24 horas para que todos os filiados deixassem cargos ou funções comissionadas no governo federal. A ordem reforçava o afastamento da legenda da base de apoio da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Justificativa da permanência
Em nota, o União Brasil informou que a expulsão decorreu de uma representação apresentada contra Celso Sabino por ele ter permanecido no governo, em atitude contrária à determinação.
O ministro, por sua vez, justificou sua decisão de continuar no governo. Ele alegou não querer abandonar programas em execução, especialmente às vésperas da realização da COP30, no Pará, seu estado de origem.
“Minha exclusão do quadro do partido deu-se pelo fato de eu continuar ajudando o Pará, de eu continuar trabalhando no Ministério do Turismo servindo ao Brasil, optando pela escolha que eu entendo (…) que é o melhor projeto para o país, que é o projeto comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, declarou Sabino em suas redes sociais.
Intervenção no Pará
Na mesma reunião, o União Brasil também decidiu intervir no Diretório Estadual do Pará. O órgão passa a ser presidido por uma Comissão Executiva Interventora.
Para o ministro Celso Sabino, a decisão de intervir no diretório foi injusta e equivocada, pois o Diretório foi eleito regimentalmente e não havia cometido nenhuma infração. Ele afirmou sair do partido com a cabeça erguida e ficha limpa.










































