Quando as flores brilham suntuosas, quando o verde ornamenta a natureza, quando a copa dos vegetais faz a sombra adormecer, e quando as águas apressam as correntezas, as margens dos rios protegem e se imbricam na exuberância vivificante de seus leitos em estesia.
As relações de harmonia entre o homem e a terra não podem ser dilaceradas, assim, como não pode existir uma cisão entre o ser, a consciência e o equilíbrio ambiental planetário condenado ao fracasso.
A dinastia hegemônica do capital exacerbado sobre a fragilidade da terra em decadência, e sobre a insegurança e morte dos pobres da terra, é um resultado hostil e clarividente de uma dominação que execra e desterra o homem do lugar que escolhera para sobreviver.
No palco de investigações dotadas de parcialidade, e na tela de exibição de cenas esdrúxulas e tendenciosas, o cenário é realmente desolador, quando se fala em prevenção, combate e crimes ambientais notadamente em ascensão.
O apagamento da legislação vigente asfixia a lei, a omissão do Poder público amplia a criminalidade, a prevaricação de seus agentes acelera a improbidade, a falta de visibilidade em políticas públicas eficientes, silencia o enfrentamento às práticas criminosas, enquanto a ausência de todas essas ações afirmativas, culmina com o advento do império das cinzas.











































