A aversão abnegada ao outro é a execração desumana de um estado opróbrio e odioso de belicosidade repugnante que retrata o mais hediondo grau de xenofobia da humanidade. A supremacia hegemônica das nações dominantes é um exemplo de ignomínia injuriosa de infortúnio que aniquila de forma deplorável as minorias sociais marginalizadas excludentes de uma faixa territorial compelida pelo ódio, dor e iniquidade.
O bramir furioso dos chicotes, mutilam corpos, desmoronam e desalojam almas diante da declaração universal da lei da mordaça e da tirania despótica de governantes possuídos de desonra e insolência macabra funesta. Nesse cenário internacional tacanho e tenebroso, malfadado por uma linguagem que voa em asas execráveis da morte, a diplomacia torna-se também uma palavra morta. No ominoso e lúgubre império do genocídio escabroso que substitui as águas do mediterrâneo pelo néctar vermelho dos inocentes, o céu continua vomitando mísseis, deixando pedaços de corpos entrelaçados aos escombros embrutecidos da dor.
Sob os tablados de execução pública do extermínio, alojam-se fósseis humanos derretidos pela xenofobia das debilidades estruturais da derrocada humana que violam os direitos humanos universais. A estupidez e bestialidade desprezível daqueles que se intitulam líderes mundiais, resumem-se num catrapoço de hostilidade assassina como produto de um conciliábulo desregrado e depreciador da vida e da memória coletiva de um povo em profundo estado de desolação e morte.
Na faixa de sangue, ossos humanos se misturam com a carne em putrefação, adubando os escombros de gargalos e mazelas que semeiam dores e lágrimas nos torrões horripilantes de Khan Yunis, Rafah, Jabalia, Deir Al – Balah, Beit Lahia e demais lugares ancestrais onde já fora plantado a generosidade de um mundo suntuoso e sem mácula. Nesse cenário gólgota da grima do ódio, terror e medo, o Tribunal Penal Internacional, encontra-se fragilizado diante das investigações que envolvem palestinos e israelenses.
O Jardim perdera definitivamente a beleza e vivacidade, e fora esturricado por uma mortandade catastrófica e desnecessária numa área de apenas 365 km², onde sobrevivia uma população estimada de 2,4 milhões de habitantes. A Organização Mundial da Saúde – OMS, considerou uma catástrofe humanitária, enquanto a Anistia Internacional e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos – ACNUDH, apontam o lamentável índice de que 92% das casas palestinas transformaram-se em escombros. Para a UNICEF, de outubro de 2023 a Julho de 2025, aproximadamente 17 mil crianças foram mortas. Crianças médicas, jornalistas, escritoras, professoras, juízas e demais profissionais da sociedade, transformaram-se nas flores de Gaza.












































