O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), denunciou formalmente oito pessoas pela execução do ex-delegado geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes. O crime ocorreu na Praia Grande em 15 de setembro deste ano.
Na época da morte, Ferraz ocupava o cargo de secretário da Administração da prefeitura do município, na Baixada Santista.
Crimes e Motivação da Execução
A denúncia formalizada pelo MPSP inclui os crimes de homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e por integrar organização criminosa armada.
Motivação: Segundo a investigação da Polícia Civil, os denunciados planejaram e executaram a vítima sob uma ordem do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC). O motivo seria a atuação de Ferraz contra a facção ao longo de seus mais de 40 anos na instituição.
Planejamento: O MPSP divulgou que o PCC iniciou o planejamento do crime em março de 2025, com furto de veículos, aquisição de armamentos e definição de imóveis para apoio logístico na Baixada Santista.
Detalhes do Crime e Outras Linhas
O crime foi praticado com o emprego de armas de fogo de uso restrito, em emboscada, e resultou em duas tentativas de homicídio contra transeuntes atingidos pelos disparos.
No dia da execução, os criminosos emboscaram a vítima na saída da prefeitura de Praia Grande, efetuando dezenas de disparos com fuzis. Em seguida, atearam fogo em um dos veículos utilizados e se dispersaram.
Um dos envolvidos identificados morreu no curso das investigações durante uma tentativa de prisão.
Ainda, com base no inquérito policial, o jornalista Josmar Jozino da Silva publicou que a esposa do ex-delegado teria relatado que Ferraz estava preocupado com uma licitação envolvendo a Secretaria de Planejamento nos dias que antecederam o crime.











































