O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, informou nesta segunda-feira (17) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que as imagens das câmeras corporais utilizadas pelos policiais na Operação Contenção foram devidamente preservadas.
As informações foram enviadas ao Supremo antes do término do prazo concedido pelo ministro. A operação, realizada em 28 de outubro, resultou na morte de 121 pessoas.
O governador relatou que 60 policiais usaram câmeras, mas houve falha técnica em parte dos equipamentos. Cerca de 30 câmeras apresentaram inoperância durante a ação.
“As imagens das câmeras utilizadas pelos policiais civis e militares foram devidamente preservadas”, afirmou Castro. A Polícia Civil salvou todas as gravações no modo Evidência e a Polícia Militar requisitou a preservação das imagens.
O governo estadual também informou que enviará à Corte cópias dos laudos necroscópicos dos mortos na operação. A transmissão dos dados será feita por meio de uma rede privada (VPN) devido ao “conteúdo sensível” dos documentos.
Governo defende ação como “divisor de águas”
No documento enviado ao ministro Moraes, o governo do Rio defendeu a Operação Contenção como uma “política pública de defesa institucional”. O estado argumentou que a ação foi uma resposta institucional necessária e proporcional.
A procuradoria do estado afirma que a operação, que ocorreu no Complexo da Penha, foi fruto do trabalho de investigação da Polícia Civil e do Ministério Público.
O relatório classificou a operação como um “divisor de águas” no enfrentamento à criminalidade. O texto alega que a ação demonstra que a “presença do Estado é permanente, a ação policial é técnica e controlada”.









































