Na ignomínia incestuosa entre o homem e a terra, a inconstância humana da exploração afrontosa, produz indolência e morte. A arrogância indômita e hostil, vomita a iniquidade e penúria, numa insidiosa estratagema que burla a lei e a vida.
Línguas de fogo se atraem na montanha escabrosa da dor, e línguas de ferro e de aço sangram na alma do podre poder. São línguas que mais parecem a necropolítica do poder dividido por três.
Prende-se, julga-se e mata-se à revelia da lei. Um verdadeiro e odioso campo de batalha condecorado por sepulturas, agora sobre o chão, é simbolizado por cordões de sangue perfurados por agulhas bélicas que costuram o vestido da planta da família das Euforbiáceas: a faveleira.
A única planta que restara no jardim da morte, acolhe o bem com a sua sombra sagrada, também disputada pela levantuosidade ardil do mal em ascensão.
De um lado um mundo brioso ensinando as lições de amor e conhecimento aos rebentos, do outro lado o mundo que semeia o ódio e a violência na alma dos mesmos rebentos. Entre o bem e o mal, ambos disputam um lugar na sombra da faveleira.









































