O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, defendeu nesta segunda-feira (3 de novembro de 2025) no Supremo Tribunal Federal (STF) a legalidade e a necessidade da Operação Contenção. A ação policial, deflagrada na semana passada para cumprir mandados de prisão contra o Comando Vermelho (CV), deixou mais de 120 mortos.
A manifestação do governador foi encaminhada ao Supremo após o ministro Alexandre de Moraes, relator da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 (ADPF das Favelas), solicitar esclarecimentos sobre a operação. Pela manhã, Moraes e Castro tiveram uma reunião no Rio de Janeiro para tratar do assunto.
Justificativa da intervenção
No documento enviado ao STF, Cláudio Castro alegou que a intervenção policial foi necessária devido à atuação de criminosos.
O governador afirmou que os confrontos foram concentrados em áreas de mata para evitar tiroteios em locais com residências e, assim, proteger a integridade dos moradores.
Ele destacou que a ação foi motivada pelas barricadas montadas pelos criminosos em regiões próximas a escolas e postos de saúde.
Cláudio Castro defendeu a ação policial como um ato legítimo do poder estatal:
“A atuação estatal, diante de organizações criminosas de perfil narcoterrorista, constituiu exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso das forças de segurança pública com a legalidade, a transparência e a proteção dos direitos humanos, em estrita observância ao Estado Democrático de Direito e à defesa da vida.”





































