Vândalos invadiram o banheiro do Parque Circuito de Porto Velho na madrugada desta quarta-feira (1º), destruindo todas as torneiras e provocando um vazamento contínuo de água, comprometendo a estrutura e o funcionamento do espaço.
Segundo o Departamento de Proteção e Conservação Ambiental (DPCA) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), a situação exige intervenção imediata para conter os danos e evitar prejuízos ainda maiores ao patrimônio público.
Além do impacto ambiental pelo desperdício de água, o episódio levanta questionamentos sobre a atuação da empresa de vigilância contratada para proteger o parque. “A destruição de torneiras, lixeiras e áreas verdes não é apenas vandalismo, é também um atentado contra o meio ambiente e o bem-estar da cidade. O combate a esses atos exige integração entre poder público e sociedade”, afirmou o secretário da Sema, Vinícius Miguel.
O setor administrativo da Sema foi acionado para reparação da estrutura e apuração da falha na segurança. “Esse tipo de ataque não é apenas um crime contra o patrimônio, mas também contra a população de Porto Velho, que perde um espaço de lazer, esporte e bem-estar”, destacou Arthur Felipe Borin dos Santos, do DPCA/Sema.
O secretário-executivo de Serviços Básicos da Seinfra, Giovanni Marini, reforçou que atos de vandalismo geram mais gastos para os cofres públicos e prejudicam investimentos em melhorias. “Precisamos que a comunidade nos ajude denunciando os autores desses crimes, porque o patrimônio é de todos”, pontuou.
A Prefeitura de Porto Velho ressalta que atos de vandalismo são crimes previstos em lei e que os espaços públicos pertencem à coletividade. A expectativa é que os reparos sejam realizados em breve para que o Parque Circuito volte a funcionar normalmente. Bruno Holanda, presidente da Emdur, destacou: “Quando furtam cabos ou quebram luminárias, não é só a estrutura que se perde. É a segurança da população que fica em risco. Nossa equipe trabalha incansavelmente para repor os equipamentos, mas precisamos transformar a indignação coletiva em vigilância comunitária”.