Rondônia alcançou um marco relevante para o debate climático: mais de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono deixaram de ser emitidas desde o desligamento de 13 termelétricas no estado. O resultado ganha destaque em setembro, mês em que se celebra a importância da Amazônia e das árvores para o equilíbrio ambiental.
A última usina desativada foi a de Pacaranã, em Espigão do Oeste, desligada em dezembro de 2022. Desde então, o sistema elétrico rondoniense passou a operar de forma mais limpa, impulsionado por investimentos em linhas de distribuição e subestações.
Impacto ambiental positivo
De acordo com a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia no estado, o impacto equivale ao plantio de 45 milhões de árvores ou à preservação de quase 38 mil campos de futebol de floresta amazônica.
O diretor-presidente da Energisa em Rondônia, André Theobald, destacou que a medida está alinhada às diretrizes ESG (ambiental, social e de governança).
“Temos um compromisso real com o futuro e com o desenvolvimento das comunidades. É fundamental que a energia que distribuímos seja de fonte renovável. Substituir termelétricas por subestações é um passo crucial para garantir energia limpa e de qualidade, ao mesmo tempo em que reduzimos a emissão de gases poluentes”, afirmou.
Energia sustentável em foco
A transição energética em Rondônia reforça a importância de investimentos que conciliem crescimento econômico e preservação ambiental. O marco registrado no estado demonstra como políticas voltadas à sustentabilidade podem gerar resultados concretos na redução de gases de efeito estufa.